Influência da redução oclusal na ocorrência da dor pós-operatória após tratamento endodôntico: Um estudo clínico controlado e randomizado
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6229 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da redução oclusal na ocorrência da dor pósoperatória após tratamento endodôntico realizado com sistema reciprocante, a partir de um estudo clínico, prospectivo, randomizado, duplo cego realizado na Clínica Odontológica da UFAM. Foram selecionados 78 pacientes, idade média de 28 anos, divididos aleatoriamente em 2 grupos, com indicação de tratamento endodôntico em dentes molares diagnosticados com Pulpite Irreversível. No grupo experimental (RO), foi realizado o tratamento endodôntico com o sistema WaveOne® Gold e realizado a redução oclusal. No grupo controle (SRO), foi realizado o tratamento endodôntico com o sistema Wave One® Gold sem redução oclusal. Todo o tratamento foi realizado pelo mesmo operador. Foi registrada a ocorrência e intensidade da dor em duas escalas de aferição de dor: a de descrição verbal (VRS) e a numérica discreta (NRS). Os dados foram analisados pelo programa STATA® pelos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado e exato de Fisher (p<0,05). A avaliação da dor foi realizada nos intervalos de 6, 24 e 72 horas após o tratamento endodôntico. No grupo experimental, com redução oclusal, 71,1% (n=27) relataram dor pós-operatória e no grupo controle 67,5% (n=27). Tanto o quantitativo de indivíduos que relataram dor quanto a magnitude da mesma diminuíram ao longo do período analisado. Na avaliação com 6h, 21 indivíduos relataram dor no grupo experimental e 24 no grupo controle (p=0,672). Com 24 horas esse quantitativo foi 18 e 19 (p=0,991) e com 72 horas 8 e 4 (p=0,219), respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas na intensidade de dor pós-operatória entre os grupos em 6 horas (VRS, p=0,719; NRS, p=0,547), 24 horas (VRS, p= 0,906; NRS, p= 0,987) e 72 horas (VRS, p= 0,178; NRS, p=0,176) tanto para a escala VRS quanto para a NRS. Foi concluído que a redução oclusal não influenciou na dor pós-operatória nos dentes com pulpite irreversível. |