Potencial energético de espécies florestais do sub-bosque em plantios comerciais de Castanha-do-Brasil - Estudo de caso: Agropecuária Aruanã S.A

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Cordeiro Neto, José
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1783706690461109
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4252
Resumo: Potencial energético de espécies florestais do sub-bosque em plantios comerciais de Castanha-do-brasil – Estudo de caso: Agropecuária Aruanã - Este estudo tem como finalidade caracterizar as espécies de uma vegetação do sub-bosque de um plantio de Castanha-do-brasil Bertholletia excelsa H&B de propriedade da Agropecuária Aruanã S.A., localizada no Município de Itacoatiara – AM, para a produção de energia. A madeira destinada para fins energéticos deve basear-se, entre outros, no conhecimento do seu poder calorífico e no seu potencial para produção de biomassa, portanto, é necessária uma análise de seu potencial energético. Na vegetação foi realizado o inventário florestal que resultou em uma média de 880,89 ind/ha, um volume de madeira de 96,86 m³/ha, área basal de 8,49 m²/ha e biomassa de 21,03 ton/ha. Os parâmetros fitossociológicos da vegetação foram estimados pelo IVIA (Índice do Valor de Importância Ampliado) e posteriormente selecionados nove espécies com os maiores valores do IVIA para a caracterização energética das espécies, ajuste dos modelos para volume de madeira, biomassa e fator de empilhamento. Conclui-se que as espécies que mais se destacaram na composição florística foram goiaba de anta (Bellucia dichotoma Cogn) e lacre (Vismia guianensis (Aubl.) Pers.), em que dominaram o ambiente com praticamente 50% do valor do IVIA. Também tiveram suas características de densidade básica e poder calorífico, favoráveis a produção de energia. Recomenda-se estudar o sistema de produção (fenologia, produção de mudas, época de plantio, espaçamento e tratamentos culturais) dessas espécies, pois são nativas, de crescimento rápido, e adaptadas ao ambiente da região.