Degradação de petróleo e derivados por isolados de rizobactérias e Trichodermas spp.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Cáuper, Luciana Lima de Brito
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5149559590276867
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Ciências Biológicas; Brasil; UFAM; Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
• Palavras-chave em Português: Petróleo - Biodegradação; Rizóbio; Enzimas; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; Biodegradação; Petróleo
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7665

O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e outros compostos. A contaminação ambiental por esta substância e por seus derivados causa impacto ecológico, que vêm sendo minimizado por técnicas de remediação. A biorremediação é uma dessas técnicas que emprega micro-organismos ou suas enzimas para destoxificar ambientes contaminados. Rizóbios fazem parte da população microbiana do solo e seu estudo poderá ter grande valor econômico para a biorremediação. Estudos já realizados com esse grupo de bactérias mostraram que apresentam a habilidade de usarem petróleo como fonte de carbono e, por serem não patogênicos a animais e plantas, apresentam potencial de uso na descontaminação de ambientes contaminados com esse produto. Este trabalho tem como objetivo testar a capacidade de isolados de rizóbios em degradar petróleo e seus derivados, adquirir informações sobre as enzimas atuantes suas preferências metabólicas, indicando os mais aptos para serem utilizados no processo de biorremediação de solos contaminados com petróleo. Através dos testes de degradação em meio sólido foram selecionadas 53 bactérias que atingiram notas elevadas no sexto dia de crescimento demonstrando com isso, que essas mesmas são potenciais degradadores de hidrocarbonetos. Após os testes em meio líquido utilizando o indicador Diclorofenol Indofenol – DCPIP foram selecionados um total de 41 isolados que apresentaram descoloração total durante seis dias de incubação com os derivados, mostrando-se bastante eficazes na degradação de hidrocarbonetos.