Movimentação de fêmeas nidificantes de jacaré-tinga (Caiman crocodilus) em floresta de várzea no Rio Purus, Amazônia Central brasileira
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Zoologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6675 |
Resumo: | A reprodução em crocodilianos, especialmente do jacaré-tinga (Caiman crocodilus), é bem conhecida, mas, pouco se investigou sobre a movimentação de fêmeas nidificantes dessa e de outras espécies do grupo. O conhecimento do comportamento de uso do espaço poderá nortear ações futuras de conservação para o C. crocodilus na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Piagaçu-Purus, e em outras áreas onde a espécie poderá ser submetida ao manejo econômico legal nos próximos anos. Os nossos objetivos nesse estudo foram avaliar como a movimentação das fêmeas variou nas fases de Pré-ninho, de Nidificação e de Pós-ninho, e com o nível da água do Rio Purus. Além de analisar a relação entre a posição do ninho e o uso do habitat pelas fêmeas. Oito fêmeas (CRC médio = 76,5 cm ± 4,7) foram marcadas com rádiotransmissor VHF, e monitoradas durante o período de 52 a 408 dias. A cota do Rio Purus não afetou significativamente a movimentação das fêmeas de C. crocodilus, aquelas que perderam os seus ovos por afogamento, ou foram predados pelo primata Sapajus apella, ou tiveram sucesso com o nascimento dos filhotes, apresentaram padrão de movimento similar. Sendo assim, a nossa pesquisa evidenciou que fêmeas adultas de C. crocodilus podem passar a maior parte do ano nas proximidades do seu local de nidificação. Comportamento similar também foi demonstrado para fêmeas de outras espécies. Estudo prévio realizado com a mesma população de C. crocodilus demonstrou que fêmeas nidificantes apresentaram diferenças marcantes na condição corporal e fisiológica quando comparadas com fêmeas não nidificantes. Estudos futuros poderiam comparar o movimento dessas duas categorias de fêmeas visando entender a relação entre movimentação e estratégia reprodutiva de C. crocodilus em florestas de várzea da Bacia Amazônia. |