Dinâmica da paisagem do Projeto de Assentamento Tarumã Mirim: uma contribuição temporal e preditiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ipiranga, Jurimar Collares
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8957894640465672
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4512
Resumo: A modelagem dinâmica espacial destaca-se por ter a capacidade de apresentar a evolução da paisagem do Projeto de Assentamento Tarumã Mirim de forma preditiva, auxiliando os estudos quanto ao uso dos recursos naturais, ordenamento territorial e possibilitando uma visão da existência ou não de políticas públicas pontuais. Pois, o planejamento de um assentamento rural deve levar em consideração o uso da terra e os seus impactos positivos ou negativos gerados nesse processo. A evolução da paisagem desde a sua criação do PA em março de 1992, possibilita entre os anos 1995 a 2003 uma projeção estocástica para o ano 2011 de forma preditiva, capaz de informar as taxas de crescimento e supressão da vegetação exercida pela ação antrópica. Utilizaram-se duas cenas da órbita 231 e ponto 062 dos anos de 1995 e 2003, devidamente recortadas da área de estudo e aplicando a Teoria de Cadeias de Markov, apoiada em técnicas de sensoriamento remoto que delimitou a área, classificou-se o uso da terra e cobertura vegetal, fez-se a tabulação cruzada das classes mostrando a transição entre elas, as probabilidades de mudanças e a projeção do uso da terra para o ano de 2011. Dos 42.910,760 ha destinados para assentamento e agricultura familiar, em 1995 data início do estudo para modelagem preditiva, foi levantado pela classificação do uso da terra na ordem de 1,119.60 ha, em 2003 3,075.30 ha e uma projeção de uso para 2011 10,023.30 ha, e a supressão da cobertura vegetal em 1995 47,069.10 ha, em 2003 45,113.40 ha e a projeção de supressão vegetal para 2011 (simulação) é da ordem de 38,165.40 ha desflorestados. O estudo revelou em sua modelagem da dinâmica do uso da terra para cenários futuros, uma situação de caráter preocupante que deve ser reavaliada e receber especial atenção em relação aos impactos positivos e negativos no entorno e na rede hidrológica, preconizados no plano de controle ambiental e proteção das matas ciliares.