Recomendação de calagem para alguns solos do Estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Batista, Iza Maria Paiva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9241929289577776
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4039
Resumo: Os solos de terra firme do estado do Amazonas caracterizam-se por apresentar pH e Al3+ em níveis que limitam o bom rendimento das culturas. Objetivouse com o presente estudo, avaliar as modificações químicas nos solos em função da adição de diferentes níveis de calcário e estimar quantidades necessárias de corretivo para atingir pH agricultável. Utilizou-se um delineamento em blocos inteiramente casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram constituídos de um fatorial 3 x 7, combinando três classes texturais (textura média, argilosa e muito argilosa) com sete doses de calcário (0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10 t ha-1). Após 56 dias de incubação, determinaram-se os valores de pH em água, este foi plotado versus doses de calcário e ajustados a modelos de regressão polinomial, para determinar a quantidade de calcário necessária para atingir os valores de pH 5,5; 6,0 e 6,5. Nessa época, determinaram-se os teores de Al3+, Ca2+, Mg2+, K e H+Al e a partir desses valores calculou-se o índice de saturação por bases (V%). A eficiência da recomendação de calagem pelo método da curva de incubação foi avaliada em experimentos conduzidos em casa de vegetação por meio do efeito de diferentes doses de calcário na produção de MSPA e MSR nas culturas do milho e feijão. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado num esquema fatorial 2 x 7, combinando dois solos (Argissolo e Latossolo) e sete doses de calcário (0; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10 t ha-1), com quatro repetições. Os dados de MSPA, MSR e conteúdo de P, K, Ca, Mg, Zn, Fe, Mn e Cu na parte aérea das plantas, foram ajustados a modelos de regressão e posteriormente estimadas as doses de calcário, correspondentes à MEE. Os solos estudados revelaram altos índices de significância com a necessidade de calcário para elevar o pH dos solos, sendo as doses de 0,3; 2,2 e 4,0; 2,6; 4,4 e 6,1; 2,2; 4,0 e 5,8 t ha-1 de calcário nos solos de textura média, argilosa e muito argilosa são recomendadas para atingirem o pH 5,5; 6,0 e 6,5, respectivamente. A recomendação de 1,5; 2,6 e 2,2 t ha-1 foi suficiente para reduzir o Al3+ e as doses de 3,7; 4,7 e 4,6 t ha-1 elevando a saturação por bases a níveis adequados para o desenvolvimento das culturas, correspondendo a pH em água em torno de 6,3; 6,0 e 6,5 nos solos de textura média, argilosa e muito argilosa, respectivamente. As quantidades de calcário correspondente ao máximo rendimento econômico de MSPA e MSR tanto no milho quanto no feijão aproximam-se da quantidade recomendada pelo método da curva de incubação necessária para atingir o pH aceitáveis para cultivo e essas doses não reduziram abaixo do teor de deficiência a absorção durante os 60 dias de cultivo.