Queimadas e incêndios florestais no processo de transformação do uso e cobertura da terra na zona de influência da BR-163, no estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Craveira, Kamila de Oliveira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9454221565551664
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8918
Resumo: A BR-163, eixo rodoviário na Amazônia brasileira, teve sua construção efetivada como parte estratégica de uma geopolítica voltada à integração e ocupação, com a inserção de atividades agroindustriais e distribuição ao mercado exterior. A problemática aqui abordada consta na dinâmica de ocupação na zona de influência da BR-163 que apresenta mudança na paisagem pautada no desmatamento e no uso do fogo para conversão de terra. O objetivo desta pesquisa foi identificar as características da prática de queima, os vetores aos quais ela está associada, além de propor o mapeamento de risco de queimadas e incêndios florestais na zona de influência da BR-163 no trecho entre os municípios de Trairão a Novo Progresso, no Estado do Pará. Os procedimentos metodológicos adotados partem do levantamento bibliográfico sobre o processo histórico de ocupação da Amazônia, da expansão da atividade produtiva e dos múltiplos fatores que a formam. Os resultados obtidos demonstram como a política de Estado foi e ainda é essencial na dinâmica de uso da terra na Amazônia, em especial no Pará que, a partir de uma série de planos estatais, dentre eles a própria construção da rodovia BR-163, e a criação das áreas protegidas ao seu entorno, vem se destacando ao longo dos anos pelos índices de desmatamento e prática de queimadas que colocam em risco ecossistemas inteiros. O mapeamento de risco aponta áreas prioritárias para monitoramento e fiscalização durante a estação seca, declarando níveis de perigo de acordo com as variáveis selecionadas, permitindo a verificação de áreas mais vulneráveis à prática de queima nesta região.