Experiências, memórias e outras histórias de trabalhadores rurais do Laguinho (Assentamento Rural de Vila Amazônia, Parintins-AM, 1973/2015)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva Neto, Ananias Carvalho da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7089086577040072
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7049
Resumo: Este estudo busca revalorizar a experiência de homens e mulheres, trabalhadores rurais, moradores das comunidade Santíssima Trindade, São José e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Laguinho que passaram por uma reordenação territorial, primeiramente com o deslocamento de regiões alagadiças na década de 70, e posteriormente pela implantação do Assentamento rural de Vila Amazônia no final da década de 80. Buscou-se por meio da memória, em narrativas orais de moradores, analisar o processo histórico de formação daquelas comunidades, bem como a valorização do cotidiano de homens e mulheres dessas localidades. Procurou-se compreender a relação dos trabalhadores com a terra e as formas de organização social e trabalho, como esses sujeitos constroem suas experiências e trajetórias de vida na luta pela terra. Pretende, também, perceber as expectativas dos sujeitos em relação à aplicação de uma série de políticas públicas voltadas para a Reforma Agrária na região estudada. A História Oral nos deu subsídios teóricos e metodológicos para a sustentação desse estudo. As terras que compõem as Comunidades Rurais da Região de Vila Amazônia situam-se na divisa entre os estados do Amazonas e do Pará, com um território de 300.000 hectares. A partir de 1988, o então Presidente da República, José Sarney, desapropriou 78.270 hectares para a implantação de um PA (projeto de assentamento) hoje conhecido como assentamento rural da Gleba de Vila Amazônia. As comunidades da região do Laguinho, então os primeiros núcleos comunitários formados na região, tiveram consolidada a sua constituição nesse processo de reforma agrária. A Comunidade do Laguinho localiza-se na região central do assentamento rural de vila Amazônia, sendo habitada por aproximadamente vinte famílias de agricultores.