Palestinos em Manaus: cultura e identidade através da primeira geração
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9281 |
Resumo: | A presente tese focaliza o processo de inserção da primeira geração de palestinos em Manaus a partir do contexto socioeconômico e político dos anos 60 do século XX. A pesquisa de campo foi realizada entre os anos de 2014 e 2021 e discute as articulações entre os campos do trabalho, do parentesco e da cultura no processo de construção identitária desses imigrantes na cidade. Contudo, o estudo extrapolou as questões da etnicidade e trouxe à tona outros temas levantados pelos interlocutores, por exemplo, a Nakba e a diáspora palestina – elementos centrais no processo de afirmação étnica e do reconhecimento da Palestina como Estado-Nação. Tais questões incidiram no processo de ressignificação da etnicidade a partir da interconexão com outras dimensões da migração palestina em Manaus – a valorização do “ethos” do trabalho pelos pioneiros e a centralidade das redes familiares como elementos fundantes da comunidade. Constatou-se, portanto, uma contínua negociação de valores culturais enquanto forma de inserção no contexto manauara e de manter a comunidade unida em torno de outros valores inegociáveis, como é o caso da religião islâmica. Impactada pela pandemia de covid-19, com a perda, inclusive, de alguns pioneiros, fica a interrogação a respeito da forma como as gerações seguintes estarão ou não conectadas com o ideal diaspórico, propagado e defendido como bandeira política pela primeira geração. |