Perfil microbiológico, celular e de imunoglobulina da saliva de adultos com Periodontite Crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Naiff, Priscilla Farias
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9213791671408145
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5193
Resumo: Pelo fato da periodontite ser uma doença inflamatória e infecciosa, a resposta imune pode resultar em uma mudança na população leucocitária presente na saliva, quando comparada a resposta de indivíduos periodontalmente saudáveis. Até o presente, a imunofenotipagem por citometria de fluxo não havia sido utilizada para investigar padrões imunológicos em amostras de saliva provenientes de indivíduos com processos bucais inflamatórios. O objetivo do presente estudo foi avaliar, pela técnica de citometria de fluxo, a frequência de linfócitos T, linfócitos B, células natural killer bem como a frequência da população de leucócitos na saliva de indivíduos com ou sem periodontite crônica. Paralelamente, foram determinados, por Dot-ELISA, os títulos das imunoglobulinas totais das classes A, G e M presentes na saliva destes indivíduos, além da detecção de sete patógenos periodontais, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Treponema denticola, Prevotella intermedia, Eikenella corrodens, Campylobacter rectus e Prevotella nigrecens, pela PCR. Pela técnica de imunofenotipagem foi observado que os pacientes com periodontite crônica apresentaram maior frequência de leucócitos - p=0,0007 (50,43% ± 5,1) e de linfócitos B - p=0,0059 (50,93% ± 6,1) em relação aos indivíduos sem doenças bucais (22,69% ± 0,19 e 13,9% ± 2,6, respectivamente). Um aumento não significativo nos títulos de IgG também foi observado nos indivíduos com periodontite crônica, além de maior frequência de patógenos periodontais. Estes resultados demonstram que a citometria de fluxo pode ser uma ferramenta eficaz para determinação do perfil leucocitário, proveniente de amostras de saliva de pacientes com periodontite crônica e indivíduos periodontalmente saudáveis.