Modelagem territorial do sus scrofa: perspectivas para o futuro e sua relação com uso e cobertura do solo
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10786 |
Resumo: | O manejo de fauna é uma metodologia de controle e gestão. Sendo a fauna como um dos recursos mais sensíveis, por estar relacionado a qualidade ambiental e flutuações da dinâmica de interações e necessidades do ser humano, além de outras espécies no mesmo meio. Espécies invasoras como Sus scrofa Linnaeus 1758 representam uma ameaça direta tanto para a qualidade ambiental quanto para as interações de espécies nativas em prol de suas capacidades adaptativas e em detrimento de outros recursos como agrícola econômico, sanitário e faunístico. Assim entender as capacidades e tendências de invasão pode ser fundamental para um manejo mais preciso e focado em regiões chaves. O estudo teve como objetivo compreender a distribuição espacial recente dessa espécie no Brasil avaliando fatores como heterogeneidade ambiental e classes de cobertura e uso do solo podem influenciar a presença ou ausência. O levantamento de dados ocorreu por meio de fontes oficiais do governo e seus órgãos responsáveis. Foram realizadas tratativas especificas para a diminuição de erros e duplicidades da própria base de dados em três níveis: proximidade, sobreposição e abrangência, a saber: inferior a 2km², coordenadas iguais e matriz de distância maior que 500km². Primeiramente foram levantados os dados de presença pelo país e georreferenciados onde observou-se a massiva presença nas regões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País também se notou que as regiões com heterogeneidade maior em relação as ecorregiões brasileiras tendem a ter uma presença maior. A modelagem de Distribuição Potencial da espécie executada por meio da máxima entropia, um algoritmo de aprendizado de máquina ressaltou essa tendência com ressalvas para regiões delimitadas tanto no Norte quanto no Nordeste do país que pouco indicavam a presença. A cobertura e uso do solo associada ao comportamento da espécie revela padrões oportunistas preferindo ambientes agrícolas em sua maioria com a clara expansão e permanência em classes de cobertura florestal e água. |