Análise espaço-temporal da variação dos pulsos de inundação na região do interflúvio Purus-Madeira no sudoeste da Amazônia
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10349 |
Resumo: | Na região Amazônica, os pulsos de inundação ocorrem em decorrência dos altos volumes de precipitações observadas e distribuídas entre períodos seco e chuvoso. A região das sub-bacias do médio Purus e médio rio Madeira se encontram em um cenário de desenvolvimento e modificação no uso e cobertura da terra em decorrência da implantação das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, da reestruturação de estradas, da exploração mineral e vegetal, da agropecuária e da urbanização. Com isso, o objetivo desse estudo é detectar a variação dos pulsos de inundação utilizando o modelo digital de elevação e as cotas máximas e mínimas a fim de fornecer informações para colaborar com o ordenamento territorial utilizando ferramentas que possam subsidiar e fomentar políticas públicas que orientem o uso e ocupação do solo. A análise estatística incluiu médias mensais, desvio padrão, mediana, valores máximos e mínimos, análise de correlação entre precipitação e nível de água, regressão linear e a modelagem do pulso de inundação utilizando geotecnologias. O médio rio Madeira variou de 1061,3 cm em setembro a 2235,1 cm em março. Já o médio rio Purus apresentou variações significativas ao longo do período analisado, com maiores valores no período chuvoso (dezembro a março) e menores no período de estiagem (maio a setembro). A maior cota no médio rio Madeira foi registrada em 2014, atingindo 2556,50 cm em Humaitá/AM, enquanto o menor nível foi observado em setembro de 2005 com 909,5 cm. A maior cota do médio rio Purus foi registrada em abril de 1997 com 2141,00 cm, enquanto o menor foi observado no período mais seco em setembro de 2016 com 409,50 cm. Deste modo, a sub-bacia do rio Purus é mais sensível às mudanças na precipitação do que a sub-bacia do rio Madeira, com correlações mais fortes e tempos de resposta mais rápidos. Assim, essas informações são importantes para entender os impactos dos pulsos de inundação nas comunidades ribeirinhas e na economia da região sudoeste da Amazônia. |