Oralidade e cotidiano: falares fronteiriços em Benjamin Constant - AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Jorge Luís de Freitas
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8848135440647626
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4116
Resumo: As pessoas utilizam diversos meios de comunicação a todo o momento durante a extensão de suas vidas, no entanto, não se perguntam como se dá esse processo. Sabe-se, porém, que a forma como os indivíduos falam e a diferenciação de como falam, ocorrem de acordo com a cultura na qual os indivíduos em questão estão inseridos. Para melhor ilustrar essa situação, o trabalho aqui presente apresenta em seu conteúdo o campo semiótico da Feira Municipal da cidade de Benjamin Constant (MA) – cidade habitada por diversas etnias indígenas, além de peruanos e claro, brasileiros - com o objetivo de Investigar as influências socioculturais no uso da oralidade pelos agentes envolvidos nas relações comerciais na feira municipal de Benjamin Constant-AM e a implicação disso para a compreensão de como se caracteriza o processo comunicativo numa região de fronteira, tendo como base de estudo teórico autores como: Bordieu (2009); Certeau (2012); Geertz (1989); Hall (1997); Machado (2007); Matos (2001) e Martins (2002). Nessa perspectiva, utilizou-se a etnografia enquanto método de investigação, o que nos possibilitou mostrar por meio de depoimentos e observação participativa que a linguagem influencia a vida dos seres humanos, mostrou-se o quão importante ela é e que, mesmo com muitas variedades linguísticas existentes no planeta, há sempre a possibilidade de comunicação e que por força dos contatos em região de fronteira - possibilidades diversas de comunicação podem ser “engendradas”. O que se constatou na feira municipal de Benjamin Constant quando para superar as dificuldades comunicativas resultantes das diferentes línguas em contato, substituiu-se a oralidade por práticas corporais.