Acolher-educando: estudo de validação de tecnologia educacional sobre fototerapia.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
Faculdade de Enfermagem Brasil UFAM - UEPA Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4013 |
Resumo: | Trata-se de um estudo sobre a validação de tecnologia educacional sobre fototerapia para acolher-educando familiares de neonatos ictéricos. A icterícia se configura como uma das doenças mais frequentes do período neonatal e, embora, na maioria dos casos, seja uma manifestação benigna, quando não tratada e/ou acompanhada adequadamente, pode vir a causar uma grave e irreversível desordem neurológica, o kernicterus. Como modalidade terapêutica da icterícia, a fototerapia é amplamente utilizada em âmbito intra-hospitalar, seja nos Alojamentos Conjuntos ou nas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal. No entanto, apesar de a fototerapia ser considerada um procedimento comum na prática clínica pelos profissionais, os familiares dos neonatos ictéricos podem sentir-se, por vezes, inseguros e amedrontados com a instituição do tratamento e prestação do cuidado neonatal. Por isso, acredita-se que o uso de tecnologia educacional como dispositivo mediador do processo ensino-aprendizagem figura como importante aliado do profissional de saúde/enfermagem no acolhimento desses familiares. Mas, para que a tecnologia educacional sobre fototerapia possa cumprir adequadamente seu propósito de acolher-educando, fez-se necessário que seu conteúdo e aparência fossem previamente validados. Assim, este estudo objetivou: validar, entre juízes especialistas e público alvo, o álbum seriado sobre fototerapia para acolher-educando familiares de neonatos ictéricos. Para tanto, foi utilizada pesquisa de desenvolvimento metodológico com amostra não probabilística intencional e análise quanti-qualitativa. Para a produção dos dados foram aplicados instrumentos de Escala Likert, diferentes para os juízes especialistas e público-alvo. Participaram do estudo de validação nove juízes especialistas, que fizeram a validação do conteúdo, e vinte e dois sujeitos do público-alvo, os quais validaram a aparência do álbum seriado; destes últimos, onze eram enfermeiros (subgrupo A) e onze eram familiares (subgrupo B). A análise quantitativa foi realizada por meio dos itens do instrumento de coleta de dados e a análise qualitativa (Ídeo-Central) se deu através da análise de conteúdo das descrições e sugestões feitas nos instrumentos de coleta dos dados e na própria tecnologia. Em termos do conteúdo, na análise quantitativa o álbum seriado alcançou índice de concordância de 82,47%; qualitativamente os juízes fizeram algumas sugestões, as quais foram, em sua grande maioria, acatadas. Em termos gerais o álbum foi considerado, pelos mesmos, útil e promissor para o desenvolvimento da educação em saúde neonatal e para o acolhimento dos familiares do neonato. Ao avaliarem a aparência do álbum, os enfermeiros (enquanto público-alvo) consideraram o álbum válido, com respostas 95,97% concordantes. Alto perfil de concordância pôde ser aferido também na validação dos familiares, a saber, 97,55%. Dito isso, é possível concluir que o álbum-seriado “A luz que cura, a mão que cuida” é considerado válido quanto a seu conteúdo e aparência, de sorte que alcançou níveis de concordância bem acima do limite indicado pela literatura (70%). Diante do estudo de validação realizado, reconhece-se sua importância para a pesquisadora, durante sua construção científica, para a enfermagem brasileira neonatal, a qual disporá de tecnologia educacional com comprovado embasamento científico teórico, e, ainda, para os familiares que passam pela desagradável experiência de ter internado o neonato com icterícia. Ao passo que os familiares poderão ser mais fácil e didaticamente acolhidos pela equipe de saúde/enfermagem, através do processo educativo. Dessa feita, será favorecido que o enfermeiro acolha-educando o familiar do neonato sob fototerapia, momento este preconizado e incentivado pelo Ministério da Saúde. |