Sítio Arqueológico São Paulo, Valéria/AM: turismo e patrimônio cultural
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5355 |
Resumo: | A presente dissertação tem o intuito de evidenciar a relação que os moradores de São Paulo da Valéria/AM mantem com o sítio arqueológico em que residem, a partir do estudo sobre patrimônio cultural e turismo em áreas arqueológicas. São Paulo é uma comunidade tradicional que está assentada no sítio que recebe o mesmo nome, e que foi identificado nas pesquisas arqueológicas de Hilbert e Hilbert (1980) como AM-PT-02. É uma das cinco comunidades que fazem parte do contexto territorial da Valéria/AM, zona rural do município de Parintins. Por suas belezas naturais e socioculturais vêm constituindo-se a quatro décadas como um destino turísticos para cruzeiros internacionais e para alguns turistas nacionais e regionais. Para a construção dessa dissertação, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo. Tendo uma abordagem de cunho qualitativo e procedimento etnográfico. Os sujeitos foram 10 moradores locais, elencados de acordo com critérios previamente definidos. Para a coleta de dados utilizou-se entrevista semiestruturada, observação participante e diário de campo, com o propósito de identificar as percepções e práticas cotidianas dos moradores em relação ao sítio arqueológico e o turismo local, registrando como eles se organizam para a atividade turística na comunidade amazônica. O estudo revelou que com a inserção do turismo como uma das atividades econômica, a relação dos moradores com o ambiente em que residem tendeu a se modificar, atendendo a situação exterior a sua realidade, vindo a vivenciar diversos conflitos. Pontua-se a representação social que os moradores construíram sobre o turismo e o sítio arqueológico, bem como os desafios enfrentados pelos moradores locais, em se organizar para realizar a atividade. É um trabalho que visou preencher algumas lacunas sobre os processos socioculturais desse contexto amazônico e ao mesmo tempo suscita diversas outros olhares para a complexidade da efetivação do turismo em áreas arqueológicas. Como contribuição à comunidade, sugere-se a efetivação do Turismo de Base comunitária, tendo em vista os dados revelarem que o lugar é propicio para essa modalidade do turismo, sendo este um dos desafios dos moradores da Boca. |