Avaliação dos efeitos da arborização no Índice de Conforto Térmico Ambiental em residências na cidade de Manicoré-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Hilma Magalhães de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8253266996900786
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9228
Resumo: Na área urbana de Manicoré-AM, o desmatamento tornou-se crescente devido ao aumento populacional e consequentemente pela ampliação da cidade. A arborização urbana é imprescindível para o ambiente construído, de fato, o modo como a cidade é planejada interfere no clima e no conforto térmico do local. Os Índices de Conforto Térmico Humano (ICH), levam em consideração a Temperatura do ar (Ta) e Umidade relativa do ar (UR), e são classificados em graus de Conforto Humano. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da arborização no comportamento do Índice de Conforto Térmico Ambiental, entre diferentes tipos de residências na cidade de Manicoré-AM. Os dados foram coletados por meio de termohigrômetros, instalados em oito residências em áreas arbóreas e não-arbóreas, na área urbana do local de estudo. Os meses de coleta foram, dezembro/2021 e janeiro/ 2022 (período chuvoso), e junho e julho/2022 (período seco). Os dados foram registrados a cada 10 min. Após o tratamento dos dados, realizou-se a elaboração dos gráficos de linha para as várias de Ta (°C) e UR (%), e boxplots para os ICH’s, com o auxílio do software R-Studio. As residências em alvenaria com cobertura em telha cerâmica, e forração em PVC (Tipo 4) foram a que mais apresentaram diferenças térmicas entre áreas, em dezembro/2021: 1,5 °C, janeiro/2022: 1,7 °C, junho/2022: 1,8 °C e julho/2022: 2,2 °C. Em termos UR, as residências do Tipo 4, apresentaram as maiores diferenças nos índices entre as áreas, em dezembro/2021: 9,5%, janeiro/2022: 10%, junho/2022: 10,4%, julho/2022: 10,5%. As residências apresentaram entre graus de Conforto Variando e Desconforto Suportável, com exceção da residência em madeira em área arbórea, em que as observações tenderam para Desconforto Insuportável nos meses de dezembro/2021 e julho/2022, em determinadas horas do dia. Não houve diferença significativa para o ICH em termos de áreas, em se tratando do período chuvoso nas residências em madeira com cobertura em telha de fibrocimento e forração em madeira (Tipo 3), já para o período seco, todas as residênciais apresentaram diferença estatística significativa. Em termos de períodos hidrológicos, somente as residências do Tipo 4 na área arbórea, não apresentaram diferença estatística significativa. Já para a área não-arbórea, todas as residências mostraram-se estatisticamente significativas. Portanto, nenhuma residência foi considerada como Confortável termicamente, mas ainda assim, a arborização é insdispensável para atenuar os efeitos da urbanização, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para seus residentes.