Volumetria de resíduos da operação de corte em floresta manejada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Anabel Rodrigues e
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4428992308793442
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2983
Resumo: O potencial produtivo da floresta, tradicionalmente, é em função do volume do fuste comercial. No entanto, os resíduos produzidos durante a operação de corte, podem ser aproveitados como produtos secundários do manejo florestal, representando uma alternativa econômica na produção madeireira. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar o volume de resíduos produzidos durante a operação de corte, em uma floresta manejada, no município de Silves/AM. Os dados foram provenientes de resíduos produzidos em cem árvores exploradas. Na qual, resíduo da operação de corte constituiu todo material lenhoso localizado na área de influência do corte, compreendendo, toco com e sem sapopemas, base da copa e galhos da árvore explorada e outras árvores que caíram em função do corte. O volume encontrado para as cem árvores exploradas foi em média 5,49 m3, destes, 1,57 m3, constituiu o volume de resíduo produzido por estas árvores. Em relação ao volume total das árvores amostradas, o toco contribuiu com 2 %, a base da copa, 1,19 % e galhos com 24,31 %, e seus volumes médios foram, toco, 0,12 m³, base da copa, 0,42 m³ e galhos, 1,33 m³. Os volumes médios de toco, base da copa e galhos principais são diferentes estatisticamente. A área aberta formada pela operação de corte foi em média 206 m2, na qual nesta área, foram encontrados em média 0,59 m³ de resíduos de clareira. O volume de resíduos gerados pela operação de corte foi de 25,42 m³/ha, mas, considerando o que poderá ser utilizado no aproveitamento da madeira, como galhos, base da copa e sapopemas, estes representaram em termos de volume, 13,41 m3/ha. E o índice que relaciona o volume de resíduos para cada m³ de tora extraída, foi de 1,35 para resíduo da árvore explorada e 1,76 para resíduos da operação de corte. Estes índices foram maiores do que o estabelecido pela legislação vigente que é de 1:1 m3, indicando que esse índice pode variar para cada área manejada, em particular.