Fluxo de matéria iônica dissolvida nos rios da Amazônia brasileira: uma análise a partir da base de dados do observatório Ore-Hybam
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Engenharia de Recursos da Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4956 |
Resumo: | A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do mundo, ocupa uma área total de 6.110.000 km². Seu principal curso de água é o rio Amazonas que apresenta contribuição de sedimentos de origem Andina, grande quantidade de afluentes, canais sob a influência dos regimes hidrológicos de enchente, cheia, vazante e seca. Tais ambientes aquáticos apresentam características diferenciadas quanto à presença de constituintes dissolvidos, sendo estes influenciados pela cota e vazão dos rios. Os constituintes dissolvidos, transportados pelos rios, provem da ação da água da chuva, pelo escoamento superficial e da interação da água subterrânea com os solos e rochas. Sua composição química resulta da dissolução e de reações químicas entre sólidos, líquidos e gases, com os quais a água entra em contato durante o ciclo hidrológico, podendo ser alterada pelo uso da terra. Com o objetivo de estudar o balanço do fluxo da matéria iônica dissolvida, especificamente os íons: Ca2+, Mg2+, Na+, K+, HCO-3, SO42-, Cl- e Si transportados pela Bacia Amazônica, o presente estudo utilizou o banco de dados da base do Programa Ore-Hybam (Controles geodinâmico, hidrológico e biogeoquímico da erosão/alteração e da transferência de matérias na Bacia Amazônica). Este programa tem a finalidade de disponibilizar a comunidade científica, dados confiáveis das variações sazonais dos fluxos hídricos, sedimentares e geoquímicos da Bacia Amazônica. Os dados utilizados para esse trabalho foram da série histórica de 1995 a 2010 em nove estações de coleta distribuídas pela Bacia Amazônica, nos rios Negro, Branco, Solimões/Amazonas, Purus, Madeira e Tapajós. A reunião desses dados originou uma nova base denominada base definitiva. Da base definitiva se calculou a quantidade de dados, concentração média, máxima e mínima, desvio padrão e coeficiente de variação interanuais e mensais das cotas, vazões e íons, com auxílio do Programa Excel. Trataram-se também esses dados por análises estatísticas com auxílio do Software Action 2.3, sendo estas, Cluster para observar o comportamento semelhante por agrupamento de dados e Pearson para mostrar as correlações entre a composição iônica. Calculou-se o fluxo dos íons nas estações, onde foram obtidas as médias interanuais e médias mensais, observando as fases do ciclo hidrológico, obtendo-se a ordem decrescente de fluxo (HCO-3> Ca2+> Si> SO42--> Na+> Cl-> Mg2+> K+). A partir do cálculo do fluxo, calculou-se o balanço do fluxo, através da equação do balanço de massa (QSa+QSb+...+QSn+Σ=QSx), interanual e mensal em MN + FVA+ M (SR+CC) = OB, observando-se que o rio Solimões é o maior contribuinte de fluxo de matéria iônica dissolvida para a estação de Óbidos e de seus tributários, o rio Madeira é o maior contribuinte |