Desenvolvimento de sensores amperométricos para detecção de imunoglobulinas contra a proteína Nucleocapsídica de SARS-CoV-2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freire, Luciana de Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7795592626821515, https://orcid.org/0000-0003-3474-393X
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9352
Resumo: A situação pandêmica do início da década 20 provocada pela doença do novo coronavírus (COVID-19) constitui uma das principais infecções que afetou a população mundial e tornou-se um problema atual de saúde pública devido à alta taxa de transmissão. Nesta perspectiva, destaca-se a importância e a necessidade urgente de testes de diagnóstico simples, rápidos e precisos para a detecção e triagem da COVID-19. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver imunossensores eletroquímicos baseados na metodologia de funcionalização de eletrodo para medições rápidas, de baixo custo e de alta sensibilidade das imunoglobulinas de SARS-CoV-2. Na fabricação dos imunossensores foi utilizado como suporte condutor eletrodos impressos de carbono (SPCE) modificado com grafeno carboxilado (GC). A metodologia de funcionalização do eletrodo foi através da imobilização da proteína nucleocapsídica viral (proteína N). As etapas de modificações dos eletrodos foram caracterizadas mediante técnicas eletroquímicas (voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS)). As detecções das imunoglobulinas G e A (IgG e IgA) da proteína nucleocapsídica foram realizadas por método cronoamperométrico (CA), utilizando anticorpos marcados com a enzima peroxidase de rábano (anti-IgG-HRP e anti-IgA-HRP) e como substrato redox a 3,3′,5,5′-tetrametilbenzidina (TMB), para gerar mudanças de corrente proporcionais à concentração dos anticorpos alvos. Os resultados obtidos evidenciaram valores de correntes superiores nas amostras com presença dos IgG-SARS-Cov-2 e IgA-SARS-CoV-2 comparadas com amostras negativas, ressaltando que, a avaliação da capacidade deste imunossensores de diagnosticar a infecção pelo novo coronavírus foi testada em amostras clínicas de soro humano, o que revelou sua capacidade de distinguir pacientes positivos de indivíduos saudáveis (não infectados) para SARS-CoV-2 com base na presença de IgG e IgA no soro humano. O método desenvolvido apresenta boa sensibilidade (limites de detecção de 0,0202% e 0,0624% para IgG-SARS-CoV-2 e IgG-SARS-CoV-2, respectivamente), e mostrou ser seletivo e reprodutível.