Vida ribeirinha no lago Cururu: territorialidade, formas de apropriação e usos dos territórios no baixo Solimões (AM)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4219 |
Resumo: | Os recursos naturais são fundamentais para a existência dos ribeirinhos na Amazônia, são comumente apropriados dos territórios pertencentes às comunidades que distribuem entre os seus membros os recursos naturais necessários para a reprodução social dos seus modos de vida. Todavia um dos problemas enfrentados pelos moradores é justamente a questão do uso concomitante de territórios com grupos sociais que não fazem parte de suas relações sociais. Assim, nossa contribuição vem no sentido de compreendermos como é firmada a vida dos moradores das comunidades do lago Cururu, procuramos mostrar que a apropriação dos recursos naturais é resultado do processo de territorialidade. O estudo foi realizado no município de Manacapuru – Amazonas, em três comunidades localizadas no lago Cururu; distribuídas espacialmente em 28 grupos domésticos na Divino Espírito Santo, 15 grupos domésticos na São João dos Cordeiros e 12 grupos domésticos na São Francisco do Cururu. Para o levantamento das informações sobre as práticas produtivas foram tomados como base os procedimentos teórico metodológicos da hermenêutica cultural. A pesquisa foi realizada por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturado, sendo igualmente relevante a utilização do banco de dados do Programa Integrado de Recursos Aquáticos e da Várzea, da Universidade Federal do Amazonas. As informações permitiram constatar que a territorialidade é expressa pelo conhecimento local dos moradores no uso dos ambientes de terra firme, várzea e várzea alta; nas formas de apropriação dos recursos naturais e nas relações sociopolítica que permitem a divisão do lago Cururu em comunidades diferenciadas. |