Entre idas e vindas: dinâmicas do transporte coletivo na área metropolitana de Santarém - PA
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8672 |
Resumo: | Na atualidade, a operação do transporte coletivo é pautada em concepções de conflitos entre estados e empresas pela sua funcionalidade e eficiência técnica, além das conotações influenciadas pela produção e reprodução do espaço. Por se tratar de um serviço considerado como essencial e de bem-estar social, o transporte influencia as mais diversas atividades, não somente o ir e vir, mas como produção de outras atividades fins e atividades meios dentro do espaço. Nesse contexto, o objetivo geral dessa dissertação se estabelece em analisar as dinâmicas do transporte coletivo no município de Santarém em sua área metropolitana. Toma-se como eixo norteador, a vinculação do transporte com a expansão urbana e a posterior criação da Região Metropolitana de Santarém, cujo ordenamento jurídico é algo controverso devido as suas idiossincrasias territoriais. Devido a este cenário, as especificidades a serem abordadas estão em relacionar a institucionalização como fator de articulação e governança, resultando no identificar da atuação do poder público a partir da regulamentação e organização do sistema e o analisar das problemáticas existentes no transporte, a partir do ordenamento jurídico e da amplitude envolvendo as práticas espaciais e seus atores. Os resultados da pesquisa apontam uma precarização operacional nas dinâmicas urbanas e rurais, a partir do cenário envolvendo os circuitos da economia urbana, cuja relação de regulação, gestão e planejamento são consideradas omissas e desassociadas das políticas necessárias para a integração do espaço metropolitano, este considerado apenas uma utopia ou um pensamento vinculado a um fortalecimento político local. Aponta-se, portanto, uma tendência de disputas empresariais no circuito superior, fomentado pelas empresas intermunicipais e urbanas, pela ampliação do seu território a partir do monopólio ou oligopólio e a tentativa de sobrevivência a partir do desfavorecimento e segregação espacial oriunda pelo baixo interesse em áreas rurais de pequenos agentes, influenciados pelas disputas em eixos viários e a necessidade do escoamento da produção, em que o debate do transporte não se esbarra apenas no ir e vir, mas na manutenção dos modos de vida e em sua resistência frente as novas dinâmicas espaciais e operacionais. |