Análise econômica da produção de misturas asfálticas com cinza de termelétrica, biochar e bio-óleo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pereira, Igor Nonato Almeida
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2408255148182626
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7980
Resumo: A substituição dos materiais convencionais utilizados em misturas asfálticas a quente, por outros de boa técnica, menor custo e impacto ambiental, tem motivado nas últimas décadas pesquisas nessa área do conhecimento. Nesse contexto, destacam-se as cinzas provenientes da geração de energia em usinas termelétricas e resíduos industriais, exemplo as Placas de Circuito Impresso (PCI), que ao serem submetidas a decomposição térmica, no processo de pirólise com ausência de oxigênio, produzem o biochar e o bio-óleo. No trabalho em questão comparou-se o custo da produção do concreto asfáltico tradicional (referência) relativo a composições asfálticas contendo os citados materiais alternativos. Examinou-se também a implantação de uma planta de pirólise em três cenários. No primeiro caso, considerou-se a produção de 100 t/mês de bióleo para atender a total demanda de uma usina de asfalto. Em segundo contexto, verificou-se para uma capacidade de 500 t/mês, a segmentação de 20% destinados ao consumo interno da empresa fabricante da mistura asfáltica e 80% disponíveis para comercialização. Na terceira possibilidade averiguou-se a produção total de 500 t/mês para venda. Tais investigações baseou-se no cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), da Taxa Interna de Retorno (TIR) e do Período de Recuperação do Capital Simples (Payback). Os resultados mostraram que, a maior economia ocorreu quando se substituiu parcialmente, em torno de 10%, o CAP tradicional pelo bio-óleo. Ressalta-se ainda que, o primeiro cenário apresentou os menores riscos de investimento, tendo registrado a TIR igual a 143% e o Payback da ordem de 182 dias, enquanto constatou-se o segundo cenário como o de maior rentabilidade, com valor em torno de R$ 24,6 milhões. Portanto, conclui-se ter viabilidade econômica a utilização de cinza de termelétrica, bio-óleo e biochar em misturas asfálticas