Um negro de poder no Amazonas da primeira república: Monteiro Lopes, o jurista e deputado (1892-1910)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva Junior, Juarez Clementino da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0941165135488432
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6552
Resumo: O presente trabalho visa a partir da narrativa e análise sobre a figura histórica de Manoel da Motta Monteiro Lopes, o primeiro deputado federal negro assumido e com discurso afirmativo do Brasil, utilizando incidentalmente de outras trajetórias e questões relacionadas, problematizar a mobilidade social negra, com concentração no recorte declarado, as duas primeiras décadas da República. O mesmo possui uma introdução apresentando as linhas balizadoras e está organizado em três capítulos: o primeiro é de caráter introdutório temático, apresenta além de fatos, dados e conceitos preliminares essenciais para uma melhor compreensão do contexto em que se inseriu o pesquisado, bem como, das vicissitudes generalizadas por conta do racismo que lhe atingiu e a outros “homens de cor” de seu tempo. O segundo capítulo é biográfico, consolidando informações apuradas em trabalhos de terceiros sobre o período anterior e relativo à sua presença no Amazonas no XIX aonde atuou em 1892 como Promotor Público e sua posterior trajetória na capital federal, acrescidas de informações que ainda não haviam sido sistematizadas e obtidas a partir de fontes primárias relativas ao citado período, de sua alongada visita como Deputado Federal em 1910 e a posterior atuação em prol do Estado. O terceiro capítulo traz uma análise sobre seus posicionamentos e estratégias de mobilidade social e ainda sobre o seu legado histórico e historiografia, seguido das nossas conclusões.