Respostas morfofisiológicas de plântulas de Vitex cymosa bertero ex spreng. (Lamiaceae) à inundação artificial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Freitas, Fernanda Cardoso de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0262529816854969
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5164
Resumo: Nas florestas de várzea da Amazônia a inundação geralmente ocorre de maneira gradativa até que as plantas permaneçam completamente submersas. As adaptações e respostas apresentadas pelas plantas devido à redução de oxigênio no período de inundação podem variar de acordo com a espécie, a idade da planta, a duração da inundação e a coluna de água. Assim, foi avaliado se as primeiras respostas morfofisiológicas e bioquímicas apresentadas por plântulas de Vitex cymosa com um ano de idade seriam diferentes de acordo com o nível da coluna de água imposta. Plântulas de V. cymosa (n = 15 / tratamento) foram submetidas a três tratamentos: sem inundação (rega diária), inundação gradativa (5 cm de água por dia até a total submersão no 10º dia) e inundação abrupta (submersão total súbita das plântulas) por um período de 45 dias. Após a inundação as plântulas foram monitoradas por um período de recuperação de 60 dias. Foram mensurados parâmetros não destrutivos, como crescimento em altura, diâmetro do caule, fluorescência da clorofila a, perda e produção de folhas e parâmetros destrutivos como biomassa, taxa de crescimento relativo, anatomia do caule e raiz, teor de amido e o açúcar solúvel total nas plântulas. Com base na análise conjunta das respostas morfofisiológicas e bioquímicas apresentadas, a inundação gradativa permitiu um curto período de aclimatação para as plântulas de V. cymosa enfrentarem a submersão completa, o que não se observou para a inundação abrupta.