Conservantismo e ousadia crítica: literatura e política em Os demônios, de Dostoiévski, e Esaú e Jacó, de Machado de Assis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Uchigasaki, Minoru
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9566785248058931
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5265
Resumo: Esta dissertação empreende uma análise de dois romances de autores inseridos em campos literários distintos, embora similares quanto a questões políticas mais amplas em seus respectivos países: Esaú e Jacó, de Machado de Assis, e Os demônios, de Dostoiévski. O primeiro problematiza e questiona a mudança de regime político no Brasil da monarquia para a república, mostrando como o ambiente intelectual era afetado pelo quadro político. O segundo, por seu turno, faz críticas às mudanças repentinas então levadas a cabo pela aristocracia, além de combater a onda modernizante advinda da Europa ocidental. Em Os demônios o tema do romance recai sobre os movimentos revolucionários de viés socialista e, nesse bojo, trata também de temas relacionados ao niilismo e dos perigos de uma derrocada da tradição russa. O ambiente intelectual também é tematizado, inclusive com ataques implícitos e diretos a determinados autores.