Encapsulamento do óleo essencial da Lippia alba em nanopartículas de poli-e-caprolactona (PCL) para avaliação da estabilidade e atividade larvicida contra o Aedes aegypti
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7220 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi desenvolver nanopartículas biodegradáveis de Poli-ɛ-caprolactona (PCL) para encapsulamento do óleo essencial da espécie Lippia alba utilizando dois tipos de conservantes (NE e benzoato de sódio). A intenção é formular sistemas de liberação controlada que possam agir como eficientes larvicidas frente ao Aedes aegypti. A análise cromatográfica (CG-EM) do óleo essencial in natura revelou uma composição majoritariamente monoterpênica constituída por Carvona (54,54%) e Limoneno (21,49%). O óleo essential não apresentou atividade antioxidante frente ao radical DPPH, nem enzimática para a AChE. Testes larvicidas foram realizados com o óleo essencial in natura revelando CL50 e CL90 próximas a 106 e 130 µg.mL-1, respectivamente. O método de nanoprecipitação se mostrou eficiente, resultando em elevado percentual de encapsulamento do óleo essencial. Através das técnicas de AFM e DLS foi possível estimar o diâmetro médio das nanopartículas desenvolvidas, o qual foi estimado em torno de (136 ± 2) nm para as nanopartículas vazias e em torno de (266 ± 6) nm para aquelas com óleo essencial encapsulado. O valor do potencial zeta ficou em torno de - 8,02 mV para pH = 4. Medidas de FTIR possibilitaram a identificação dos principais estiramentos das moléculas majoritárias, além da constatação qualitativa da eficiência de encapsulamento. Estudos de estabilidade foram realizados através do monitoramento do pH, condutividade elétrica e eficiência de encapsulamento ao longo do tempo. Foi observado que os sistemas avaliados (contendo 500 µg.mL-1 de óleo essencial encapsulado e conservante NE ou benzoato de sódio) foram estáveis por 50 dias. Em contrapartida, o sistema contendo a mesma concentração de óleo e sem conservante permaneceu estável por 30 dias. Os ensaios de liberação controlada foram realizados em diferentes pH (4, 7 e 10), mostrando que a liberação é mais rápida em pH neutro e básico, pois estes causam desestabilização do sistema devido à sua aproximação com o ponto isoelétrico. Testes larvicidas foram realizados com o intuito de avaliar o efeito da formulação frente as larvas do Aedes aegypti. Observou-se que a CL90 foi mantida nos ensaios larvicidas. No entanto, o tempo de mortalidade das larvas foi menor que aquele observado nas curvas de liberação. Esses dados sugerem uma possível ingestão das nanopartículas contendo óleo encapsulado, mostrando que a formulação desenvolvida representa uma alternativa eficaz de controle de larvas de A. aegypti. |