A segregação residencial e a gestão estatal na regulação do espaço urbano: um estudo descritivo do conjunto habitacional Nova Cidade e o condomínio Ponta Negra Village
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2276 |
Resumo: | Este trabalho trata da segregação residencial na cidade de Manaus. Assim como nas demais cidades brasileiras, a construção do espaço urbano manauense caracteriza-se pela segregação residencial, polarizada pelas classes sociais. Na divisão social da cidade, as áreas consideradas nobres, onde há uma predominância da população de alto poder aquisitivo, verifica-se a existência dos equipamentos urbanos, enquanto que na periferia distante, onde há uma tendência à concentração dos segmentos de baixo poder aquisitivo, a autoprodução das moradias, senão, a única solução para o défcit habitacional, associada aos padrões mínimos de infra-estrutura urbana. Neste estudo, tomou-se como referência empírica dois empreendimentos residenciais que expressam a dinâmica da segregação residencial: o Conjunto Nova Cidade, situado na Zona Norte e o Condomínio Ponta Negra Village, situado na Zona Oeste da cidade de Manaus. Ambos materializam a espacialização do poder social nas cidades, combinada com a intervenção pública e a gestão do planejamento urbano pelo Estado. Nessa perspectiva, o eixo da abordagem trilhado propõe ir além da aparência estática do espaço construído. Pretende contemplar a dinâmica das relações sociais e a compreensão de que a produção do espaço urbano é um reflexo da sociedade, daí ser desigual e mutável. A forma como essas áreas residenciais foram concebidas pelos agentes sociais que fazem e refazem a cidade, revela por meio de estratégias e ações concretas, o marco jurídico que regula a segregação residencial, conduzido pelo poder estatal - protagonista principal, na (re)localização do espaço urbano e, sobretudo, das classes sociais na cidade. |