Parques infantis no Amazonas: 1940 a 1996
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6738 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é compreender os aspectos históricos dos Parques Infantis (PIs) no Estado do Amazonas. A pesquisa é vinculada à linha 2: Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional e apresenta caráter original, uma vez que a escassez de pesquisas historiográficas no campo da educação infantil no Amazonas ainda é uma realidade. A história social e cultural fundamenta esta pesquisa, que corresponde ao período de 1940 a 1996. Para isto, identificou-se as relações entre a existência de PIs no Amazonas com as influências dos cenários local, nacional e mundial. Por meio da pesquisa documental, foram manuseados em torno de 2.786 documentos, de onde foram selecionados 178, utilizados como fontes para o estudo. Em 1940 o prefeito Antônio Botelho Maia cria em Manaus o Serviço Municipal de Parques Infantis e inicia a construção do primeiro Parque Infantil: o Parque 10 de novembro, inaugurado em 1943, em seguida inaugura-se o Parque Infantil Ribeiro Júnior, em 1944. Estes Parques apresentam algumas características iniciais em comum quanto às suas finalidades: oferecer lazer à criança pobre por meio de atividades desportivas/ recreativas (não formais), cuja proposta inicial foi a de atendimento social, por meio do trabalho desenvolvido pelo Juiz André Araújo no Juizado de Menores da Capital. Nas décadas, posteriores as configurações destes espaços foram se transformando, denominando-se Parques Infantis os aparelhos montados em praças na capital e no interior, pelos administradores municipais e estaduais, localizados próximos a escolas ou igrejas. Existiu ainda uma terceira versão para “Parque Infantil”, a de aparelhos inaugurados em internatos para menores infratores e crianças pobres “desvalidas”, onde, além do recreio, eram realizados os eventos escolares. Com isto, considera-se a possibilidade de contribuição do trabalho para os estudos sobre a educação infantil, em âmbitos local e nacional. |