História da química no ensino fundamental I: indicadores de alfabetização científica
| Ano de defesa: | 2022 |
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| Autor(a) principal: | |
| Outros Autores: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9071 |
Resumo: | Partindo do pressuposto que o ensino e a aprendizagem de ciências que visem o letramento científico nas Séries Iniciais, deva considerar a criança como participante ativo, que a presente investigação intitulada, História da Química no Ensino Fundamental I: Indicadores de Alfabetização Científica, buscou por articulações teóricas e práticas, com o objetivo de, investigar a aplicação da metodologia, Proposta Didática Inversa (PDI), a partir das contribuições do instrumento balança para História da Química, em uma turma do 1° ano do Ensino Fundamental I. A proposta didática desenvolvida foi composta por 10 atividades, tendo como eixo central a criança, segundo as ideias defendidas no campo teórico da Sociologia da Infância, buscando responder à questão de pesquisa: Como uma proposta didática estruturada a partir da história da balança na Química contribui para a alfabetização científica no 1° ano do Ensino Fundamental? Com este propósito, utilizamos a metodologia qualitativa, procedimento de coleta de dados, a observação participante, instrumentos de coleta de dados, a linguagem oral, gráfica e entrevista focalizada, procedimentos de análise, usamos a Análise Textual Discursiva (ATD). As categorias iniciais de análise surgiram por intermédio dos eixos estruturantes de alfabetização científica Sasseron e Carvalho (2008). Na Categoria (C1) Compreensão básica de termos, conhecimentos e conceitos científicos fundamentais, obtivemos como resultado, que as crianças são capazes de, organizar, classificar, seriar e testar hipóteses e expressar isto através da linguagem verbal e gráfica de acordo com sua faixa etária, cabendo ao professor a competência de fazer as adaptações necessárias entre os conhecimentos científicos e o escolar, aproveitando as vivências e as interações entre as crianças. Através da categoria (C2) Compreensão da natureza das ciências e dos fatores éticos e políticos que circundam sua prática, encontramos um caminho promissor para o início da alfabetização científica nas Séries Inicias, a partir da História da Química, possibilitando que as crianças construam os conhecimentos científicos por intermédio da História da Ciência, ressignificado a aprendizagem, estimulando os alunos a levantarem e testarem hipóteses. Por fim, a categoria (C3) Entendimento das relações existentes entre ciência, tecnologia, sociedade e meio-ambiente, constatamos que metodologias que busquem fazer articulações de situações do cotidiano, servem como ponte para o letramento científico e que neste processo, as trocas estabelecidas entre as falas das crianças são ricas. Com base nos resultados obtidos, consideramos que a Proposta Didática Inversa (PDI), pode ser uma metodologia utilizada no processo de letramento científico, podendo ser aplicada total ou parcialmente. Neste sentido, as contribuições desta pesquisa para o Ensino de Ciências são diversas, considerando que propomos uma metodologia didática, que considera no processo de ensino e aprendizagem de ciências, as crianças, valorizando suas falas e produções gráficas, compreendendo que a partir desta construção a criança expressa sua visão de mundo, conseguindo olhar a ciência de maneira crítica. |