Relação sociedade e natureza e o mercado da biodiversidade em Manaus - AM
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4668 |
Resumo: | O mercado de bioprodutos (produtos produzidos a partir da biodiversidade da região) em Manaus está se expandido nos últimos dez – quinze anos. Os bioprodutos pesquisados neste trabalho são os fitoterápicos e os fitocosméticos, que são os mais comercializados em Manaus, produzidos a partir de andiroba, copaíba e cupuaçu. O objetivo principal deste trabalho é analisar a relação sociedade e natureza por meio do mercado da biodiversidade no Amazonas, identificando quais geótopos são utilizados por formações territoriais ligadas ao mercado da biodiversidade. Desta maneira, utilizaremos a Formação Sócio-Espacial e o Geossistema para analisar este mercado e a base natural de sua matéria-prima. As indústrias de Manaus estão instaladas, principalmente, em incubadoras como o CIDE e o DIMPE, e a comercialização se faz, basicamente em feiras que já estão territorializadas na cidade como a “Feira da Eduardo Ribeiro” e a “Feira do CIGS”, que fazem parte de políticas públicas econômicas e territoriais. Além disto, o ideário de preservação que o Estado do Amazonas mantém faz com que as políticas ambientais, como Unidades de Conservação, sejam importantes. A cadeia produtiva dos bioprodutos se inicia com o trabalho camponês, que fornecem matéria-prima in natura (frutos, cascas, entre outros) que são beneficiadas em matéria-prima II (extratos, óleos vegetais e essenciais). Sendo assim, são abordados nestes três municípios do Amazonas como referência: 1) Manaquiri, por causa da COOPFITOS, uma cooperativa que realiza a extração de óleo de andiroba; 2) Careiro Castanho: por causa da empresa CUPUAMA, que faz a extração de óleos de cupuaçu; 3) Jutaí: devido à associação – ASPROJU – que comercializa óleo de andiroba e copaíba, extraído principalmente na RESEX do Rio Jutaí. Nos quatro municípios (incluindo Manaus), há a apropriação da biodiversidade, que é transformada em mercadoria por meio do trabalho, intensificando a relação sociedade e natureza, assim como a relação campo-cidade. Manaus concentra as atividades em relação ao mercado de fitoterápicos e fitocosméticos, visto que é onde é feita a industrialização e a maior parte da comercialização das mercadorias produzidas pelas empresasdeste ramo em Manaus. Apesar disto, a cadeia produtiva dos bioprodutos se inicia no campo, onde esta a matéria-prima, com o trabalho camponês, desta maneira, compreender o espaço fitogeográfico desses sujeitos sociais é importante para entender a relação sociedade e natureza e como esta se consolida. Neste mercado há muita especulação sobre as potencialidades da biodiversidade da região e seu uso econômico, contudo, o mercado dos bioprodutos ainda não está consolidado em Manaus. |