Avaliação de meios e condições de cultivo de fungos filamentosos Amazônicos em um programa de triagem de antimicrobianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Negreiros, Monique Antunes
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8712609032570556
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7764
Resumo: A redescoberta de compostos bioativos é um problema nos programas de triagem de produtos naturais e a padronização das condições de cultivo que permitem a obtenção de novos ativos é fundamental em tais programas. Neste trabalho, o impacto de dois meios sólidos (arroz e aveia) e um meio líquido (caldo Czapeck) e diferentes condições de cultivo para ativos antimicrobianos foram avaliadas. Doze fungos filamentosos de ambientes Amazônicos foram utilizados. A espectrofotometria UV-Vis estimou a complexidade dos extratos produzidos. A atividade antimicrobiana dos extratos foi avaliada contra Escherichia coli, Salmonella sp. e Staphylococcus aureus. Os meios sólidos foram promissores, pois permitiram obter maior variedade de metabólitos ativos. O meio de aveia forneceu maior variedade de metabólitos ativos, mas devido à grande complexidade dos extratos obtidos, os procedimentos de separação foram consideravelmente mais complexos do que usando arroz. Tomados em conjunto, o meio de arroz e o uso de 39 dias de fermentação mostraram-se as condições de cultivo mais promissoras do que os meios líquidos normalmente empregados nos programas de triagem no Brasil. Os extratos produzidos nesta condição mostraram atividade contra pelo menos duas das bactérias testadas. O cultivo de Penicillium maximae (fungo isolado pela segunda vez em território brasileiro) em meio sólido produziu frações ativas contra E. coli em bioautografia.