Aplicações de espectrometria de massas e estudo biológico do extrato dos frutos da remela-de-cachorro (Clavija lancifolia – Theophrastaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paz, Weider Henrique Pinheiro
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6559460949382590
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6046
Resumo: Remela-de-cachorro (Clavija lancifolia Desf.) é uma fruta exótica brasileira consumida exclusivamente na região Sul do Amazonas. Devido à falta de conhecimento acerca de sua composição química, a remela-de-cachorro foi estudada em relação à sua constituição fenólica e de seu aroma. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi realizar o estudo químico qualitativo e quantitativo dos seus frutos por meio da cromatografia líquida de ultra-alta performance e cromatografia gasosa acopladas à espectrometria de massas (UHPLC-MS/MS e GC-MS, respectivamente). Adicionalmente, avaliar as atividades antioxidante e de inibição enzimática in vitro do extrato metanólico. A técnica GC-MS foi empregada juntamente com a microextração em fase sólida em headspace (HS-SPME) para avaliar a composição do aroma da fruta. Foram identificados 28 compostos a partir da polpa in natura da remela-de-cachorro, sendo os aldeídos, o grupo mais abundante de compostos orgânicos voláteis na remela-de cachorro com percentual total de 26,14%. Constatou-se que o linalol (10,1 %), 1-octen-3-ol (4,42 %), β-ionona (4,08 %) e hexanal (3,05 %) foram os principais contribuintes para o aroma característico desta espécie. Através do método de Folin-Ciocalteu, mostrou que a fruta estudada é rica em compostos fenólicos (8,28 mg GAE/g). Utilizando o sistema LC-MS/MS, 9 compostos fenólicos (galatos de alquila, flavonoides e ácidos hidroxicinâmicos) foram identificados e quantificados na polpa. A capacidade antioxidante do extrato da remela-de-cachorro pelo método do ABTS apresentou melhor atividade antioxidante (12,0 ± 1,28 μg/mL) comparado ao ensaio do DPPH (30,0 ± 1,0 μg/mL). O efeito do extrato da fruta apresentou baixa porcentagem de inibição total frente às enzimas lipase e α-glicosidase.