A envelhescência como mediadora de protagonismo em Manaus
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9837 |
Resumo: | A população brasileira está envelhecendo e este processo necessita de adaptações nos diversos setores da sociedade. Pensar sobre isso torna-se importante no sentido de provocar uma distribuição equitativa dos papéis de destaque social visando dar à pessoa idosa a oportunidade de figurar como protagonista em seu tempo. Diante disso, levanta-se a possibilidade de se questionar se existem padrões observáveis na envelhescência com potencial para projetar ao homem adulto uma trajetória de protagonismo na velhice. Com base neste questionamento, a pesquisa investigou eventos pertinentes aos aspectos sociais do processo de envelhecimento que agregam status de protagonismo em Manaus. Os colaboradores deste estudo foram 6 pessoas idosas divididas por gênero masculino e feminino, com idade igual ou superior a 70 anos e com reconhecido protagonismo na cidade de Manaus. Para tanto utilizou-se uma abordagem qualitativa para a identificação dos padrões de repetição observáveis do limiar da autonomia da vontade dos entrevistados e para qualificar estes padrões como “fatos sociais" coercitivos de acordo com a teoria de Émile Durkheim (2007). Desta forma concluímos que o protagonismo da pessoa idosa é resultado de uma construção social escalonada em fases etárias com influência direta das instituições sociais as quais a pessoa manifesta sentimento de pertencimento que passa necessariamente por um período de reflexão sobre o passado e os projetos para o futuro o qual Berlink (2000) denomina “envelhescência” e, devido a imperfeição do corpo pela precariedade da carne problematizada por David Le Breton (2011), tem seu fim na efetivação da morte. |