A envelhescência como mediadora de protagonismo em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Douglas Henrique da Rosa
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0554615901103338
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9837
Resumo: A população brasileira está envelhecendo e este processo necessita de adaptações nos diversos setores da sociedade. Pensar sobre isso torna-se importante no sentido de provocar uma distribuição equitativa dos papéis de destaque social visando dar à pessoa idosa a oportunidade de figurar como protagonista em seu tempo. Diante disso, levanta-se a possibilidade de se questionar se existem padrões observáveis na envelhescência com potencial para projetar ao homem adulto uma trajetória de protagonismo na velhice. Com base neste questionamento, a pesquisa investigou eventos pertinentes aos aspectos sociais do processo de envelhecimento que agregam status de protagonismo em Manaus. Os colaboradores deste estudo foram 6 pessoas idosas divididas por gênero masculino e feminino, com idade igual ou superior a 70 anos e com reconhecido protagonismo na cidade de Manaus. Para tanto utilizou-se uma abordagem qualitativa para a identificação dos padrões de repetição observáveis do limiar da autonomia da vontade dos entrevistados e para qualificar estes padrões como “fatos sociais" coercitivos de acordo com a teoria de Émile Durkheim (2007). Desta forma concluímos que o protagonismo da pessoa idosa é resultado de uma construção social escalonada em fases etárias com influência direta das instituições sociais as quais a pessoa manifesta sentimento de pertencimento que passa necessariamente por um período de reflexão sobre o passado e os projetos para o futuro o qual Berlink (2000) denomina “envelhescência” e, devido a imperfeição do corpo pela precariedade da carne problematizada por David Le Breton (2011), tem seu fim na efetivação da morte.