A recente trajetória das mulheres nas áreas urbanas do estado do Amazonas: o que revelam os dados demográficos

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: Cavalcanti, Adlaine Glória Silva
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6090819180691763
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Faculdade de Estudos Sociais; BR; UFAM; Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
• Palavras-chave em Português: Mulher - Mercado de trabalho - Amazonas; Mulher - Atividade econômica; População Economicamente Ativa; CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2507

A crescente presença feminina nos diferentes espaços tem ampliado o número de interessados na mulher como sujeitos da história e objeto de estudo. No mercado de trabalho brasileiro a participação feminina tem aumentado significativamente, sendo muitas as razões que podem explicar esse comportamento, mais favorável às mulheres do que aos homens no que tange à expansão do seu nível de ocupação. A presente pesquisa estuda a mulher especificamente na força de trabalho amazonense, inicialmente no período das quatro últimas décadas do século XX e, posteriormente na primeira década do século atual, objetivando verificar as mudanças ocorridas no perfil dessa mulher, a partir de sua maior participação na mão-de-obra local. O estudo visa a contribuir para a compreensão da atual condição feminina no Estado do Amazonas. Para a realização dessa pesquisa utilizaram-se como base de informações os dados referentes aos Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 e as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios de 2001 a 2009, disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados obtidos permitiram verificar, no primeiro período de estudo proposto, a expansão da População Economicamente Ativa feminina do Estado. No entanto, as mulheres ainda estão longe de uma participação compatível com sua posição demográfica. Observou-se que nos primeiros anos do século XXI, as diferenças entre homens e mulheres diminuíram consideravelmente, na População Economicamente Ativa e com relação aos anos de estudos, embora persista a concentração de mulheres em áreas historicamente ocupadas pela mão-de-obra feminina e nas classes de rendimento mensal mais baixas, além de sua jornada de trabalho ser mais curta, pelo menos fora de casa, ponderando-se, aqui, a tripla jornada feminina de trabalhadora, esposa e mãe.