Condição socieconômica, fatores psicossociais, padrão de higiene bucal e gengivite em crianças de 12 anos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6288 |
Resumo: | A gengivite é uma condição bastante comum em crianças e adolescentes, O principal fator de risco para as doenças periodontais é o acúmulo de biofilme no nível e abaixo da margem gengival. Contudo, outros fatores socioeconômicos, psicossociais e comportamentais podem influenciar fortemente as condições clínicas bucais. O objetivo deste estudo foi avaliar o papel mediador da autoestima, crenças em saúde bucal e frequência de escovação dentária na relação entre as características socioeconômicas e prevalência de sangramento gengival e efetividade de higiene bucal em escolares de 12 anos, guiado por um modelo teórico-conceitual. A população do estudo consistiu de 406 alunos da rede pública municipal da Zona Leste da cidade de Manaus-AM. Os participantes responderam a um questionário com informações relacionadas a condição socioeconômica, autoestima, crenças em saúde bucal e frequência de escovação dentária. Os exames clínicos foram realizados com sonda periodontal do tipo OMS e espelho clínico para avaliação de sangramento gengival e presença de cálculo dentário. A análise estatística foi conduzida em 3 fases: análise descritiva dos dados, análise fatorial confirmatória (AFC) do modelo de mensuração e modelo de equação estrutural (MEE). A prevalência de sangramento gengival nas crianças foi de 77,6% e de cálculo dentário, 57,4%. A maioria das crianças (89,2%) relatou que escova os dentes três ou mais vezes ao dia. Pior condição socioeconômica relacionou-se diretamente a uma menor frequência de escovação dentária e maior sangramento gengival. Crenças em saúde bucal mais positivas e autoestima mais elevada foram diretamente relacionadas com uma maior frequência de escovação dentária e indiretamente associadas com menor sangramento gengival, via frequência de escovação dentária e efetividade da higiene bucal. Os escolares com menor efetividade da higiene bucal apresentaram maior sangramento gengival. Não houve mediação dos fatores psicossociais na relação entre condição socioeconômica e sangramento gengival. No entanto, houve mediação da frequência de escovação dentária na relação indireta de ambos os fatores psicossocias (autoestima e crenças em saúde bucal) e o sangramento gengival. |