Eu vejo, tu vês, ele vê: o corpo na percepção de pessoas com deficiência física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ramos, Érika da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9814703195397808, https://orcid.org/0000-0002-7384-3346
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8182
Resumo: A tese objetivou investigar quais as principais percepções as pessoas com deficiência física têm sobre o corpo, no que tange aos aspectos funcionais e estéticos, ante as concepções culturais incutidas na sociedade manauara. Para sua exequibilidade, pautou-se na epistemologia fenomenológica, a qual dialogou profundamente com as premissas de Pierre Bourdieu e Michel Foucault, portanto, contou com a abordagem qualitativa, e seu objetivo metodológico foi exploratório, tendo como procedimento técnico a etnografia virtual. Os envolvidos na perscrutação, foram nove pessoas com deficiência (PcD´s), participantes do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE), com idades entre 25 a 54 anos, referidos em todo o texto como “agentes sociais”. Em virtude da pandemia de COVID-19, e a suspensão das atividades do Programa, o instrumento para coleta de dados foi entrevista mediada por tecnologia, posteriormente o tratamento do material coletado deu-se pela análise do discurso. Os principais resultados indicam que o tema proposto é digno de investigações futuras, e que as vozes e percepções de PcD´s sobre os pormenores do corpo na atualidade, denunciam um culto ao corpo e a sua aparência, socioculturalmente desenhados no imaginário atemporal das pessoas, relatando, pois a dicotomia entre o ideal versus o real, tão presente na tirania da ideologia estigmatizante da perfeição e da utilidade que uma pessoa com deficiência vivencia.