Fauna e flora no jogo poético de Ferreira Gullar em A luta corporal (1954) e Em alguma parte alguma (2010)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8260 |
Resumo: | O estudo denominado Fauna e flora no jogo poético de Ferreira Gullar em A luta corporal (1954) e Em alguma parte alguma (2010) identifica algumas imagens recorrentes na poética do autor maranhense José Ribamar Ferreira, imagens sempre acompanhadas de forte teor sinestésico, capazes de aproximar o leitor do momento poético e de experiências vividas por ele próprio, no passado. Percebe-se que as imagens de recorrência questionam o sujeito lírico a respeito da existência, da consciência da vida e da morte iminente; além disso, as imagens de fauna e flora dialogam com questões políticas e sociais e com episódios da história, marcados pela luta contra ditaduras, entre outros conflitos sociais. A poesia e o poeta são destaques no conteúdo poético dos dois livros em questão: o grito do poeta é mensagem necessária para que aconteça o “novo” no mundo, assim como o grito do galo carrega a mensagem obrigatória do novo amanhecer. Os estudos que versam para a existência terão como fundamento principal o livro O ser e o nada (1936), de Jean Paul Sartre, assim como O existencialismo é um humanismo (1946). Em relação ao cunho sócio-político carregado nas imagens de fauna e flora, será destacada a obra Notas de literatura I (1958), de Theodor Adorno, bem como o livro Poesia & Utopia – Sobre a função social da poesia e do poeta (2007), de Carlos Felipe Moisés. As obras O ser e o tempo da poesia (1982), de Alfredo Bosi, e O arco e a lira (1977), de Otávio Paz terão relevância em todos os pontos da pesquisa, principalmente no que concerne ao conteúdo imagético em poesia e a criação poética. Além disso, o ensaio de Ferreira Gullar, Sobre arte sobre poesia (uma luz do chão), de 2006, e as entrevistas do poeta, concedidas a jornais e a eventos de arte e literatura, contribuirão para o embasamento teórico do trabalho. |