Avaliação de impacto ambiental gerado pelas UHEs do Rio Madeira com base em aspectos funcionais de bioindicadores aquáticos.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9638 |
Resumo: | As fontes de energia renováveis vêm se expandindo globalmente nos últimos anos. Neste contexto, as hidrelétricas foram as que mais ganharam destaque nesse meio. O Brasil, se tornou um dos países que mais investiu nas hidrelétricas como principal fonte de energia por anos, pelo seu baixo custo e pela pouca necessidade de manutenções. Propostas de ações que minimizem os impactos ambientais gerados por essas construções são empregadas pelas empresas, entretanto se tais propostas vêm apresentando real eficácia ainda gera discussões. Por tais motivos, o trabalho aqui apresentado buscou compreender os impactos ambientais gerados pela construção de duas grandes usinas da região amazônica, na Bacia do Rio Madeira. Para tanto, foram utilizados os dados de desembarque pesqueiro da jusante, sendo o Porto de Humaitá e dos dados da montante, sendo o porto de Guajará-Mirim dos anos de 2002 a 2019. Os pescados foram agrupados conforme suas características funcionais, sua migração e seu habitat, de forma a se comparar o antes e depois da construção das usinas dos grupos e analisar quais sofreram mais com a esta construção. As espécies de migração regional foram as que apresentaram maior declínio em ambos os portos após a construção das hidrelétricas, em Humaitá decaindo 85,5% e em Guajará-Mirim sendo a queda de 51,63%. Para o habitat, as espécies mais atingidas foram as bentopelágicas, com diminuição de 70,55% no Porto de Humaitá e 51,30% no Porto de Guajará-Mirim. Ao final deste estudo, esperamos contribuir para as futuras gestões dos programas socioambientais que vêm sendo adotados pelas usinas hidrelétricas na Amazônia Brasileira, que estes cheguem a abranger as espécies que realmente estão sendo afetadas pela construção das hidrelétricas; e levar em consideração o fator econômico agregado a eles, já que o pescado é fonte de alimento e renda para as comunidades amazônicas. |