Composição química e avaliação antimalárica in vitro de Xylopia amazonica R. E. Fries (Annonaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Jakeline Mylelis Pinheiro dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7497137631976594
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6350
Resumo: O surgimento de cepas de Plasmodium resistentes aos antimaláricos habitualmente utilizados tem motivado a busca por novas drogas antimaláricas. Os produtos naturais isolados de plantas amazônicas e seus derivados semissintéticos têm se mostrado fontes promissoras de compostos antimaláricos. Diversas plantas do gênero Xylopia (família Annonaceae) são utilizadas pela medicina popular para o tratamento de malária e seus sintomas. O gênero apresenta uma grande variedade de compostos químicos com importantes propriedades farmacológicas, destacando-se os alcaloides, terpenos e as acetogeninas. O presente trabalho tem como objetivo a descoberta de novos antimaláricos através de análise da composição química e avaliação da atividade antimalárica de Xylopia amazonica R.E Fries, tendo como ponto de partida estudos prévios realizados pelo grupo de pesquisa Laboratório de Princípios Ativos da Amazônia (LAPAAM) no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) evidenciando atividade antimalárica em extratos brutos. Para a realização do trabalho foram coletados galhos finos e folhas de X. amazonica na Reserva Florestal Adolpho Ducke. Os materiais vegetais foram levados ao LAPAAM/INPA, aonde foram pesados, secos e moídos. Foram realizadas extrações por meio de maceração com uso de ultrassom e solventes em ordem de polaridade crescente, além de extração ácido-base para a obtenção de extratos ricos em alcaloides. Submeteram-se os extratos obtidos a testes antimaláricos in vitro realizados no Laboratório de Malária e Dengue do INPA. Por fim, aplicaram-se técnicas cromatográficas aos extratos considerados ativos para o isolamento e/ou purificação de frações e/ou substâncias e técnicas espectroscópicas para a identificação ou elucidação estrutural das substâncias ativas. Utilizando Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) isolaram-se duas substâncias (nornantenina e anonaina) ativas contra cepas K1 de P. falciparum resistentes a cloroquina com CI50 de 5.23 μg/mL e 4.8 μg/mL, respectivamente.