Educação ambiental e áreas de risco: o trabalho de uma escola pública em Manaus.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4245 |
Resumo: | A Educação Ambiental visa desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente com vistas à sutentabilidade. Embora ela possa ocorrer, com o apoio de órgãos ou entidades ligadas ao meio ambiente nas empresas, repartições públicas, encontros, fóruns, etc., é a escola o “locus” natural e obrigatório para o seu desenvolvimento, conforme dispõem os Parâmetros Curriculares Nacionais (1996), a Política Nacional de Educação Ambiental (1999) e a Resolução nº 2/MEC-CNE, de 15.07.2012, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, cujos textos rezam também que a EA seja abordada de forma transversal e interdisciplinar, inter-relacionando currículo escolar com alunos e comunidades. O presente estudo que objetiva conhecer e analisar a EA e áreas de risco no trabalho de uma escola pública de Manaus e a práxis docente em relação ao tema, identificou que a escola apesar de trabalhar a Educação de Jovens e Adultos consegue desenvolver a EA com variados temas, inclusive, áreas de risco. Contudo, há pouca discussão entre a direção e docentes quanto a abordagem de temas, metodologias, frequência e forma como o assunto é trabalhado, sobressaindo-se isto na pesquisa de campo e no Plano de Gestão da escola que destaca mais as ações desenvolvidas nas datas comemorativas e alusivas ao meio ambiente do que as ações do seu cotidiano, embora haja cobrança aos docentes quanto à abordagem do assunto. Por outro lado, a EJA não se coaduna com o modelo de avaliação adotado no estado e município- cuja dinâmica é a “aprovação a qualquer custo”- que acaba por criar antagonismos entre docentes e gestores, com reflexos negativos na qualidade de ensino. Ademais, apesar das imposições legais, o Poder Público não oferece formação, treinamento e condições materiais para que a escola se estruture minimamente a superar as deficiências, possibilitando uma abordagem da EA adequada, frequente, articulada, interdisciplinar e rica pedagogicamente, sobretudo, porque os docentes possuem excelentes níveis de conhecimento e domínio do assunto. Nada obstante, considerando-se que a EJA é uma educação complexa e com peculiaridades próprias, tem--se como meritório o fato de, mesmo sem apoios maiores dos órgãos oficiais, haver um esforço da escola para se pensar e trabalhar a EA, inclusive com temas atuais. Assim, conclui-se que, caso haja maior proatividade em prol da ética ambiental, com todos agindo de forma integrada, inclusive cobrando do Poder Público as obrigações que lhes são afetas, há boas perspectivas de se avançar muito mais na transformação do comportamento ambiental e da cultura de indivíduos e comunidades, a partir de suas próprias realidades. |