Acidente Vascular Cerebral e famílias: a abordagem da enfermagem na perspectiva do modelo calgary de avaliação da família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza Filho, Zilmar Augusto de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9042510756083633
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
Faculdade de Enfermagem
BR
UFAM - UEPA
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2969
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte no Brasil. Os indivíduos que sobrevivem ao AVC podem permanecer com algum grau de lesão tornando-se dependentes de sua família para realizar algum tipo de atividade de vida diária. Este estudo teve como objetivo investigar, em domicílio, a experiência das famílias que convivem com um sequelado de AVC. Trata-se de um estudo de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, conduzido pelo Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF). Os instrumentos utilizados foram a entrevista semi-estruturada, o genograma, o ecomapa e a observação direta. Os sujeitos da pesquisa foram cinco famílias que convivem com um de seus entes sequelados pelo AVC, residentes na área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Manaus. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a fevereiro de 2012, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas. As famílias foram avaliadas nas três categorias temáticas do MCAF: avaliação estrutural, avaliação de desenvolvimento e avaliação funcional. Na avaliação estrutural, verificamos que entre os sequelados (59 a 85 anos), dois apresentaram dependência total da família e três, dependência parcial. Nas famílias, todas com mais de cinco membros, a prestação dos cuidados era liderada pelas mulheres. A dependência do ente em relação à família extrapolava os limites da estrutura interna, havendo necessidade de contar com a rede social de apoio, composta pela família extensa, por grupos sociais e por instituições. Avaliação do desenvolvimento, apenas uma família vivenciava a fase última do ciclo vital. As demais viviam mais de um ciclo vital com superposição de tarefas. Avaliação funcional, as famílias executavam atividades diárias tanto de cuidados técnicos como medicação, aspiração traqueal e curativo em úlcera por pressão, quanto de cuidados domésticos como alimentação, higiene pessoal (banho), ato de vestir, limpeza e organização de roupas e utensílios, entre outros