Mapeamento da alteração de corbetura vegetal no Distrito Agropecuário da Suframa (DAS) utilizando séries temporais de sensores remotos
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3034 |
Resumo: | O presente estudo teve por objetivo mapear a alteração da cobertura vegetal de terrenos do DAS a partir da interpretação de séries temporais de produtos do sensor TM satélite LANDSAT 5 (2002 e 2004) e do sensor CCD do satélite CBERS 2 (2006). A área do DAS de 589.334 hectares está localizada entre os paralelos 2º 43 46 e 2º 04 21 Latitude Sul e meridianos 60º 40 e 59º 20 Longitude Oeste, nos municípios de Manaus e Rio Preto da Eva, Estado do Amazonas. A ocupação dos terrenos no DAS estimula a substituição da cobertura florestal nativa e segue um padrão associado às vias de circulação existentes (ZFs), à rodovia federal BR-174 e à rodovia estadual AM-010. Os principais cultivos observados foram: dendê, banana, coco, laranja, mandioca, hortaliças e verduras, além de gramíneas. É notável a grande quantidade de projetos abandonados, pela falta de incentivos ou assistência técnica rural e dificuldade de escoamento da produção nos períodos de chuva. Com o abandono do projeto, é comum observar áreas de pastagem degradadas e, dependendo do tempo de abandono, a presença de capoeira em vários estágios de desenvolvimento. Foi desenvolvida proposta metodológica de monitoramento dos valores da reserva legal que calcula taxas de desmatamento como critério de avaliação da aprovação de novos projetos e/ou da continuidade dos vigentes pela SUFRAMA. Considerando os valores mapeados no período entre 2002 e 2004, o desmatamento do DAS cresceu 19,6%. A análise da imagem de 2006 não apresentou significativas alterações da perda da cobertura vegetal, a não ser na porção sul do DAS, na área de influência da sede municipal de Rio Preto da Eva. Os 11,6% de áreas alteradas mapeadas em 2004 não atingem os valores limites de 20% da reserva legal. Considerando a possibilidade de desmate de mais 8,4% da área total, o limite para a retirada da floresta está fixado no valor máximo de 49.504,06 hectares. Este trabalho traz recomendações ao processo de construção do conhecimento científico na Amazônia, principalmente, no que tange ao compromisso do desenvolvimento sustentável dos sistemas produtivos existentes, tendo por base as diversas ferramentas das geotecnologias. |