Crescimento de plantas jovens de leguminosas arbóreas em resposta à adubação nitrogenada e inoculação de Rizóbios em Argissolo Vermelho Amarelo e Latossolo Amarelo na Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mendonça, Marco Antonio de Freitas
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0232751689521573
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3044
Resumo: Pouco se conhece sobre a eficiência da resposta fixadora de N2 de leguminosas arbóreas nativas da Amazônia quando inoculadas com rizóbios específicos ou homólogos, havendo a necessidade de demonstrar o potencial de uso deste inoculante microbiano para estimular tecnologias biológicas na produção agrícola e recuperação de solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação com rizóbios sobre o crescimento e distribuição de biomassa em três leguminosas arbóreas nativas. As espécies selecionadas foram: Inga thibaudiana var. thibaudiana, I. nobilis e Erythrina fusca. Dois solos ácidos da terra firme foram avaliados: Latossolo Amarelo coletado sob pastagem e Argissolo Vermelho Amarelo coletado em sistemas agroflorestais. As espécies foram semeadas em areia e transplantadas para sacos com 2 kg de solo e conduzidas no viveiro. Nos dois solos, três formas de suprimento de N foram testadas: testemunha (plantas não inoculadas e sem N-mineral); plantas supridas com 80 kg de N ha-1; e, plantas inoculadas com um coquetel de estirpes de rizóbios da coleção do INPA. Mensalmente avaliou-se o comprimento do caule das plantas. A colheita foi efetuada aos 93 dias para E. fusca e 165 e 151 dias para I. thibaudiana e I. nobilis, determinando-se a distribuição de biomassa seca nas folhas, raízes, caule e nódulos das plantas. O número de nódulos foi contado e efetuado determinações do N-foliar e N-total das plantas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 3 (solos x formas de suprimento de N), com 9 repetições. A inoculação com rizóbios influenciou o crescimento, partição de biomassa, indicadores de nodulação e absorção de N, havendo diferenças na resposta dependendo da espécie avaliada. O caráter de especificidade ou de promiscuidade na leguminosa arbórea selecionada é determinante na resposta da espécie a inoculação. Todas as espécies de leguminosas arbóreas pesquisadas adaptaram-se melhor ao solo Argissolo comparado ao Latossolo. Demonstrou-se que as estirpes empregadas como inoculante em I. thibaudiana var. thibaudiana formaram processos de fixação de N2 mais eficientes que quando inoculadas em I. nobilis. Para E fusca, considerada de comportamento não específico quanto a compatibilidade com rizóbios nativos a prática da inoculação favoreceu os processos simbióticos em solo Latossolo comparado ao Argissolo. Evidenciou-se que a técnica de inoculação com rizóbios tem potencialidade alternativa para suprimento de nitrogênio para as plantas, comparado a fertilização nitrogenada.