A agenda ambiental nas escolas de educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Manaus - Am

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Ádria Marinho da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0498106644897837
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5242
Resumo: O presente estudo teve por objetivo analisar a trajetória de implementação da Agenda Ambiental nas escolas (AAE) de educação infantil da Rede Municipal de Ensino de Manaus – AM, no período de 2013/2014 e como os educadores concebem os pressupostos nela preconizados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com a utilização de entrevistas aos gestores e pedagogos e questionários aos professores atuantes em 12 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI‟S) de 6 divisões distritais da zona urbana. Utilizando-se da análise de conteúdo constatou-se que AAE é entendida de forma diferenciada, sendo que a grande maioria dos educadores se reporta a ela como um processo de formação ambiental, e alguns ainda a concebem como formação de hábitos saudáveis ou como simples ações pedagógicas. Uma ínfima parte deles concebe a AAE como um processo de formação crítica plena que deve ser iniciada desde a educação infantil. A aplicabilidade da AAE se mostra associada tanto a esse entendimento quanto sua normatização. Para a maioria dos educadores a AAE se distancia da realidade posta para cada contexto escolar, sendo tal percepção mais contundente entre os professores do que entre os gestores e pedagogos. Isso pode refletir o fato de que a maioria dos professores diz não conhecer com profundidade as diretrizes preconizadas na AAE. Apesar dessas nuances há uma unanimidade no desenvolvimento de ações que julgam estar associadas à AAE, evidenciando um forte caráter intuitivo de aplicabilidade da educação ambiental. Desse modo as práticas se concentram mais em ações pontuais do que um planejamento estratégico que envolva desde o diagnóstico até a efetiva gestão participativa de todos os agentes escolares em prol da formação de uma sociedade sustentável desde a infância. Essas evidências levam à necessidade de uma profunda reflexão para problematizar o conteúdo de diretrizes formuladas e a efetiva ressignificação dada a elas pelos que as executam.