Quando a casa é um abrigo: experiências e vivências de imigrantes venezuelanos que habitaram o posto de recepção e apoio em Manaus
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9861 |
Resumo: | O espaço é liberdade, o lugar é vivência, o lar são laços, a casa uma concretude que transcende o concreto. Como disse Tuan “O lar fica no centro de nossas vidas…conota origem e começo” (2013, p.158) e mesmo recomeço. Mas o lar se transfigura com o tempo, com as vivências, com a mobilidade. Mudamos de lugares, recriamos lugares, guardamos lugares, idealizamos lugares, buscamos e construímos um lar. Um ser que (e)imigra experimenta todo esse dinamismo de forma mais intensa, e foi sobre essas experiências que a pesquisa se debruçou, em entender o que é o lugar/lar para o ser migrante. Esse fenômeno desperta questionamentos não tão recentes, questionamentos já feitos por outros estudiosos em outros momentos, reflexões humanistas, fenomenológicas, geográficas. O que é o lugar e o lar? Eles são antitéticos ao movimento? Assim, nos debruçamos sobre um fenômeno específico: a imigração venezuelana, e sobre dois espaços específicos: O Terminal rodoviário de Manaus e o Posto de Recepção e Apoio em Manaus. Dessa forma, por meio das vivências e narrativas de homens e mulheres venezuelanos que habitam e habitaram esses espaços, buscamos entender o conceito de lugar e de lar, nos questionando se esses dois espaços em algum momento se configuraram como “lugar” e/ou “lar” para os imigrantes que participaram e contribuíram com a pesquisa. Portanto, as histórias narradas e transcritas nesse trabalho nos possibilitaram entender um pouco mais sobre o “lugar” e “lar” frente ao fenômeno da mobilidade humana, pois “Uma história narrada pode significar um mundo com tanta profundidade quanto um tratado de filosofia.” (Merleau-Ponty, 2018, p.21). |