O sentido metafísico na descrição etnográfica de Koch-Grünberg: o demônio, a máscara e o falo
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2357 |
Resumo: | A descrição do etnógrafo Koch-Grünberg, na obra Dois anos entre os indígenas, foi nosso objeto primário. Investigamos a narrativa do ritual de danças e máscaras contida na obra com vistas a compreender como a máscara articula as relações simbólicas que estão presentes no ritual e que são representadas na literatura estudada. Nesse contexto, a máscara é tomada como um dado que confirma a existência da crença em um mundo metafísico, funcionando como porta de entrada para a abordagem do autor acerca da cultura imaterial dos grupos representados. Problematizando o método neo-kantiano adotado por Koch-Grünberg, respondemos à seguinte questão: quais são os termos e operações que o antropólogo utilizou para representar o mundo segundo a ordem ritual dos indígenas visitados? Com o auxílio da filosofia de Nietzsche, questionamos esse encontro da ciência alemã e da religião dos indígenas do alto rio Negro no início do século XX |