Investigação de cocaína e benzoilecgonina em águas residuais de Manaus-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pontes, André Ricardo Araújo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6960687331026630
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7022
Resumo: As drogas ilícitas e seus metabolitos têm recebido bastante atenção da comunidade científica, classificados como contaminantes emergentes, esses compostos vêm sendo encontrados nas grandes cidades em águas residuais, estações de tratamento de água e esgoto. Em muitos casos são resistentes aos processos convencionais de tratamento, considerados persistentes nas águas naturais e de consumo, e a exposição a longo prazo desses contaminantes em níveis de traço, possuem efeitos ainda desconhecidos. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo investigar a presença e o comportamento da cocaína e seu metabolito benzoilecgonina, nas águas do igarapé do Franco, da bacia hidrográfica do São Raimundo, na cidade de Manaus-AM, no período de 24h divididos em turnos, e amostragens de 2 em 2h, com registros de dados físico-químicos do igarapé. A identificação e quantificação de cocaína e seu principal metabolito benzoilecgonina, nas águas do igarapé do Franco foi realizada através da utilização de métodos de preparo e concentração de amostras de águas, por extração de fase sólida, aliados a técnicas analíticas de cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. Foram obtidos níveis de cocaína e benzoilecgonina de 35,41 ng L-1 a 20667,73 ng L-1, e 15,73 ng L-1 a 6566,37 ng L-1 respectivamente. A estimativa do consumo variou entre 0,0005 mg hab-1 dia-1 a 1,084 mg hab-1 dia-1, valores mais altos das substâncias ilícitas foram encontrados principalmente no turno da manhã, provavelmente pelo consumo na noite anterior. Este estudo serve de alerta e traz um perfil sobre o consumo de cocaína na cidade de Manaus, e pretende chamar a atenção das instituições reguladoras, pois não existe níveis definidos para estes compostos como parâmetros de qualidade da água no Brasil.