Erodibilidade do solo em áreas sob ambientes naturais e antropizados no contexto socioambiental sul do Amazonas.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8452 |
Resumo: | Os solos amazônicos vêm sofrendo severas mudanças provocadas por atividades antrópicas, dentre as quais se destaca a transformação de áreas de florestas em áreas de cultivos, o que pode causar alterações significativas nos atribuídos dos solos em diversos ambientes, resultando na intensificação da ocorrência da erodibilidade do solo. Por essa razão, o trabalho teve como objetivo determinar a erodibilidade do solo, seus indicadores, e ainda avaliar a aplicabilidade das equações de predição de perdas de solo propostas por Denardin (1990) e Flanagan & Livingston (1995) sob ambientes naturais e antropizados, no contexto socioambiental, na região Sul do Amazonas. Foram selecionadas áreas de aproximadamente um hectare em cada ambiente de estudo, dessas, contendo de floresta nativa 1 (FN1), floresta nativa 2 (FN2), Cerrado, Cerradão e ambientes antropizados de pastagem, espécies de teca (tectona grandis), Jenipapo (genipa americana) e Mista: subcultivos (tectona grandis e genipa americana). Em cada ambiente, áreas de aproximamente de 1 hectare. As amostras de solo foram coletadas de forma aleatória com uso de trado holandês, na profundidade de 0,00- 0,20 m, com 32 pontos amostrais por área, totalizando 256 amostras em 8 áreas. Foram realizadas análises laboratoriais para determinação da análise granulométrica, frações da areia e da matéria orgânica do solo (MOS). A erodibilidade foi estimada a partir de métodos indiretos de predição e os dados foram submetidos às análises de estatísticas descritiva, multivariadas, comparadas pelo teste de Tukey (a 5%) de probabilidade de correlação de Pearson e, por fim, uma análise factorial dos componentes principais (CP1 e CP2). Os resultados mostraram que atividades de práticas de queimada, desmatamento, exploração de madeira, mineração e agropecuária nos solos amazônicos devem ser antecipadamente planejadas e as práticas de conservação também aplicadas cuidadosamente, desde o início do uso do solo, a fim de preservar e aumentar a produtividade do solo e garantir sua utilização por gerações presentes e futuras. Há necessidade da realização de diagnósticos ambientais para identificar, caracterizar e mapear as áreas de maior ocorrência da erosão no sul do Amazonas, visando assegurar a conservação da biodiversidade, qualidade ambiental do uso do solo e a garantia do desenvolvimento sustentável, ambiental e socioeconômico da população regional. As áreas avaliadas mostram que FN1, FN2, cerradão e pastagem apresentam alto nível de erodibilidade em relação as áreas de cerrado, jenipapo, teca e mista. Alto nível de erodibilidade é considerado o critério de maior susceptibilidade à erosão, isto é, solos que possuem grande erodibilidade apresentaram maior predominância da fração de areias, fator K, Ki Kr e baixo teor de argila. A mudança no uso e na ocupação do solo, por diversas atividades antrópicas e de forma não planejada, pode alterar e degradar o meio ambiente, impactando a produtividade agrícola, degradando o solo e provocando instabilidade econômica sobre a sociedade, o que acelera ainda mais o processo erosivo. Entretanto, com análise das áreas avaliadas, há necessidade de monitoramento e adoção de práticas conservacionistas do solo, a fim de minimizar a erodibilidade, contribuindo para o incremento da sustentabilidade e da qualidade ambiental. |