Processos simbólicos na produção dos artefatos Sateré-Mawé
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7598 |
Resumo: | Esta tese trata dos processos simbólicos culturais Sateré-Mawé, presentes na produção de artefatos, desenvolvidos na comunidade tradicional Sateré-Mawé, na terra indígena Andirá-Marau, no município de Parintins – Amazonas/Brasil. Foram nomeados como objetivos específicos: Investigar os símbolos, origem e sua relação com a cultura indígena Sateré-Mawé; Descrever a relação cultural e a produção dos artefatos; descrever os significados de símbolos inclusos nos produtos comercializados. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os atores indígenas e análises dos grafismos presentes nos artefatos influenciadores do processo produtivo. O cenário interdisciplinar conduziu a estruturação basilar da pesquisa, visando a compreensão do objeto. As principais conjecturas são: Está havendo uma apropriação do material simbólico, ancestral e cultural utilizado nos artefatos para fins comerciais; Na ausência de informação da ancestralidade, o artesão indígena inventa, altera e modifica o signo, criando inovações, ele se preocupa com o mercado, fazendo um diálogo com meios de produção ocidental e os saberes indígenas tradicionais, conforme postula a ecologia dos saberes (SANTOS, 2007); Alguns desses signos gravados nos artefatos Sateré-Mawé fazem parte de uma linguagem primitiva de tempos imemoriais, são formas de representar o mundo, as relações dos indígenas com seu povo, com seus rituais, com a vida e a Natureza. |