Processos simbólicos na produção dos artefatos Sateré-Mawé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gomes, Suzane Maria Barros
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6993202977536329
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7598
Resumo: Esta tese trata dos processos simbólicos culturais Sateré-Mawé, presentes na produção de artefatos, desenvolvidos na comunidade tradicional Sateré-Mawé, na terra indígena Andirá-Marau, no município de Parintins – Amazonas/Brasil. Foram nomeados como objetivos específicos: Investigar os símbolos, origem e sua relação com a cultura indígena Sateré-Mawé; Descrever a relação cultural e a produção dos artefatos; descrever os significados de símbolos inclusos nos produtos comercializados. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os atores indígenas e análises dos grafismos presentes nos artefatos influenciadores do processo produtivo. O cenário interdisciplinar conduziu a estruturação basilar da pesquisa, visando a compreensão do objeto. As principais conjecturas são: Está havendo uma apropriação do material simbólico, ancestral e cultural utilizado nos artefatos para fins comerciais; Na ausência de informação da ancestralidade, o artesão indígena inventa, altera e modifica o signo, criando inovações, ele se preocupa com o mercado, fazendo um diálogo com meios de produção ocidental e os saberes indígenas tradicionais, conforme postula a ecologia dos saberes (SANTOS, 2007); Alguns desses signos gravados nos artefatos Sateré-Mawé fazem parte de uma linguagem primitiva de tempos imemoriais, são formas de representar o mundo, as relações dos indígenas com seu povo, com seus rituais, com a vida e a Natureza.