Síntese e caracterização teórico-experimental das peroviskitas ABO3 (A = Sm, Eu e Gd e B = Ti, Cr, Ni e Cu) por reação de estado solido e altas pressões
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10486 |
Resumo: | Sistemas multicomponentes de alta e média entropia baseados em perovskitas possibilitam a incorporação de diferentes elementos, permitindo a customização de propriedades físicas e químicas. Os sistemas Sm(Ti0.17Cr0.23Ni0.30Cu0.30)O3, Eu(Ti0.18Cr0.22Ni0.30Cu0.30)O3 e Gd(Ti0.18Cr0.22Ni0.26Cu0.33)O3 foram sintetizados por moagem mecânica em atmosfera ambiente. A evolução da estrutura foi monitorada por difração de raios X (DRX), e o refinamento de Rietveld confirmou a formação de perovskitas ortorrômbicas (grupo espacial Pnma) com tamanho de cristalito nanométrico (<20nm). Após tratamento térmico a 500 ºC, não foram observadas novas fases. Após a obtenção das perovskitas de média entropia, realizamos um estudo sistemático desses materiais multicomponentes utilizando cálculos baseados na Teoria do Funcional da Densidade (DFT). Os cálculos teóricos empregaram parâmetros de rede e posições atômicas determinados experimentalmente. Devido à ocupação parcial de sítios e ao alto custo computacional associado ao uso de supercélulas muito grandes, selecionamos duas configurações com base no comportamento ferromagnético dos elementos Cr e Ni. Demonstramos, com base na energia de formação, que é viável obter perovskitas de média entropia. Calculamos a estrutura de bandas e a densidade de estados projetada (PDOS) com e sem a inclusão do orbital 4f para avaliar seus efeitos. É importante notar que os compostos apresentam um comportamento semicondutor apenas no spin down, o qual não foi afetado pela inclusão do orbital 4f. Ambas as configurações foram submetidas a pressões hidrostáticas de até 30 GPa, e utilizamos a equação de estado de Birch-Murnaghan calculamos o módulo de compressibilidade. Sob pressão, observou-se que o gap no spin down desapareceu, e o valor dessa mudança nas características é dependente do sistema. O módulo de compressibilidade não apenas varia com o átomo de terra rara, mas também depende da configuração do sistema. |